Com a entrada em vigor de uma nova portaria do Ministério da Saúde (MS), a idade limite para cadastro para doação de medula óssea passou de 55 anos para 35 anos. O documento de nº 1.229 publicado em junho passando a vigorar na última semana e com a mudança a rede  Hemorrede do Tocantins faz um alerta a população que deseje se tornar doador. 

Conforme a Hemorrede do Tocantins, a realização do cadastro é o primeiro passo para a possível realização da doação da medula óssea, junto com a coleta de uma pequena quantidade de sangue. Após o cadastro, esse novo doador passa por uma triagem, com um teste para identificar o tipo de medula que possuiu. Em caso de identificação de paciente compatível, o doador cadastrado será submetido a outros testes sanguíneos. 

Ainda segundo a Saúde Estadual, após essa segunda remessa de exames, caso a compatibilidade do doador e do paciente na fila seja confirmada, o cadastrado será consultado para decidir sobre a doação. 

Essa doação da medula é realizada de duas formas, por punção da crista ilíaca posterior, que é o osso da bacia, realizada com anestesia geral, dura em média 40 minutos e, no dia seguinte, o doador é totalmente liberado para voltar às suas atividades. Já a segunda forma é por aférese, uma máquina parecida com a de hemodiálise, onde o sangue é filtrado e em uma bolsa pequena é coletada apenas a medula óssea. Nesse caso é necessário que o doador tome alguns medicamentos para estimular as células da medula. No procedimento, é retirado um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. 

 “Quem quiser se tornar um doador de medula óssea pode procurar uma das nossas unidades da Hemorrede, levando um documento com foto, estar em um bom estado de saúde, além de ter entre 18 a 35 anos, para que seja realizada a coleta. Lembramos que as pessoas que estão cadastradas, com idade acima de 55 anos, continuarão sendo candidatos a doador. Já os novos candidatos precisam ter, no máximo, 35 anos”, explicou a responsável pelo setor de captação de doadores do Hemocentro Coordenador de Palmas, Robéria Fernandes.