O governador de São Paulo, Joao Doria, anunciou agora que as escolas públicas e privadas devem fechar gradualmente a partir de segunda-feira e até o dia 23. De segunda a sexta as aulas serão normais na rede pública para informar sobre os procedimentos e as famílias se prepararem. As universidades públicas e privadas devem suspender já na segunda.

O governador, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e os secretários de educação (estadual e municipal) de São Paulo finalizaram agora uma reunião em que discutiram sobre o fechamento das escolas no Estado em virtude da pandemia do coronavírus.

Segundo o Estado adiantou, a ideia é a de não fazer um fechamento abrupto das escolas para que as famílias possam se organizar antes.

O governo do Estado de São Paulo não pretendia cancelar as aulas ainda e pensava nessa possibilidade apenas daqui aproximadamente duas semanas, quando poderia haveria mais casos da doença.

No entanto, o Ministério da Saúde recomendou hoje que locais onde já existam transmissões comunitárias, ou seja, quando não é possível identificar nenhum vínculo da transmissão (como alguém que viajou para outro país, por exemplo), adiante as férias escolares. O documento diz que instituições de ensino planejem “a antecipação de férias, visando reduzir o prejuízo do calendário escolar ou uso de ferramentas de ensino a distância”.

A rede estadual tem 3,5 milhões de alunos e rede municipal, outros 3 milhões. É a maior rede pública do Brasil. Nas escolas particulares, estão mais 2 milhões de crianças e jovens.

Não há casos de coronavírus na rede pública de educação paulista, mas alguns foram identificados nas escolas particulares. Algumas escolas, como Avenues e Global Me, já fecharam em virtude da doença.