Policiais Rodoviários Federais que estavam em operação no posto em Guaraí da BR-153 em fiscalização do uso de cinto em um ônibus de passageiro que ia de Goiânia para São Luís (MA) prenderam um pedreiro maranhense considerado foragido da Justiça havia cinco anos.

Conforme o processo do caso, o homem é Bruno Pinheiro Mendes, de 37 anos. Ele viajava ao lado da esposa quando os policiais rodoviários pararam o ônibus para fiscalização que inclui pneus estepes, condições do cinto de segurança.

Na consulta aos passageiros, o CPF do pedreiro retornou um mandado de prisão preventiva expedido em julho de 2018 pela 1ª Vara do Tribunal de Júri de São Luís (MA). A ordem de prisão tinha validade até 12 de janeiro de 2035, conforme o processo. 

Os policiais o algemaram alegando "fundado receio de fuga", pois o veículo "não possui compartimento para a guarda adequada de presos", e o levaram para a 7ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Guaraí.

Conforme a decisão que decretou sua prisão, a preventiva está embasada na denúncia de que o pedreiro cometeu homicídio, por motivo fútil, em 2014, no Clube do Biró (Clube de reggae).

Conforme o processo do Tribunal de Justiça maranhense, consultado pelo JTO, em outubro deste ano, o juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Gilberto de Moura Lima, suspendeu o processo criminal contra o pedreiro "tendo em vista que foram exaustivas as novas diligências no sentido de citar pessoalmente o acusado sem que se tenha obtido êxito".

A suspensão iria durar até seu "comparecimento ou efetivo cumprimento do mandado de prisão expedido em desfavor do acusado".

O pedreiro foi levado para a unidade prisional por volta das  22h31. 

O juiz plantonista da região de Guaraí, José Carlos Ferreira Machado, marcou audiência de custódia às 15h30 desta quarta-feira.