Uma ex-servidora do Poder Executivo Estadual, de idade e nomes não informados, é indiciada pela Polícia Civil por peculato e falsidade ideológica nesta sexta-feira, 31. As investigações apontaram que ela era remunerada mensalmente sem comparecer na extinta Secretaria-Geral de Governo, órgão na qual ela estava sendo cedida. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o processo está em sigilo e tramita na Comarca de Paraíso do Tocantins.

O inquérito que está concluído é de responsabilidade da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (DRACMA). A SSP informou que além da servidora, outros dois ex-servidores da gestão de governo anterior foram indiciados pelos crimes de peculato e falsidade ideológica.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Guilherme Rocha Martins, com as investigações ficou comprovado que no período de um ano, dois meses e cinco dias, a mulher gerou prejuízos aos cofres públicos. “A servidora investigada auferiu recursos públicos indevidamente, gerando prejuízos aos cofres públicos no valor aproximado de R$ 42 mil", explicou o delegado.

Araguaína

Também nesta sexta, a Polícia Civil de Araguaína cumpriu mandados de busca e aprensão na casa de outros dois ex-servidores da extinta secretaria.  Conforme a polícia, as duas pessoas investigadas estavam lotadas em Palmas, mas há suspeita de que elas não exerciam suas funções. Isso porque, segundo a polícia, os funcionários não assinavam a lista de frequência.