Atualizada às 12:47

 

A Justiça determinou o prazo de sete dias para que itens de rouparia sejam fornecidos para todos os setores dos hospitais públicos no Tocantins. O prazo da determinação passa a contar a partir da data de notificação. A decisão é com base em um pedido da Defensoria Pública do Estado (DPE). 

Conforme a DPE, além dos itens de rouparia, no menos prazo, o Estado deve realizar a substituição dos monitores que não possuem a função de oximetria, que mede os sinais vitais dos pacientes. Caso sejam descumpridas as medidas, a multa é de  R$ 1 mil por dia até o limite de R$ 100 mil. 

Problemas

Os problemas com rouparia e com o funcionamento dos monitores foram encontrados durante uma vistoria do o Hospital Geral de Palmas (HGP) no último dia 11. A falta de itens de rouparia prejudica a realização de cirurgias e é problema recorrente nos hospitais do Estado, conforme o DPE. 

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) informou que “não tem medido esforços para oferecer um serviço de saúde cada dia mais humanizado e digno à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as unidades hospitalares geridas pelo Executivo Estadual”. 

Com relação as rouparias das unidades hospitalares, a pasta disse que foi feita a licitação do serviço já está em fase de contratação. A secretaria esclarece ainda que os monitores de oximetria do Estado estão em funcionamento.