O quarto suspeito de participar de um assalto em uma fazenda de Figueirópolis está preso após o um mandado de prisão preventiva ser cumprido pela Polícia Civil. A ação aconteceu nesta sexta-feira, 3, e o preso, um homem  de 34 anos, seria empregado da fazenda roubado e teria ajudado um grupo de assaltantes na ação criminosa. 

Conforme a Polícia Civil, as investigações mostram que em telefônicas o suspeito informou a um membro do grupo criminoso detalhes sobre a rotina da vítima, quantia em dinheiro guardada na residência, joias que estavam em posse da vítima e o melhor horário para o roubo.  Além disso, segundo a Polícia, o suspeito também forneceu ao grupo uma planilha com a relação de reses de gado vendidas pela vítima e a quantia recebida em dinheiro. 

Com essas informações, o grupo criminoso saberia exatamente o valor que poderia ser roubado na fazenda. As investigações mostraram que o preso teria repassado os dados privilegiados e, em contrapartida, receberia parte do cerca de R$ 20 mil levados pelo grupo. 

Outros três membros desse grupo já estão presos e tem antecedentes criminais de roubos com uso de violência, inclusive com condenações pelo mesmo crime. Dois dos suspeitos de envolvimento com o crime, de 29 e 25 anos, foram detidos na última terça-feira, 30, também mediante o cumprimento de mandados de prisão preventiva. 

O terceiro suspeito havia sido preso em flagrante, em maio, após o assalto a essa fazenda. Esse trio seria parte do grupo de assaltantes que vinha aterrorizando as regiões sul e central do Estado e cometendo vários roubos. Segundo a Polícia Civil, as investigações revelaram que os membros dessa quadrilha são de altíssima periculosidade e que praticam reiteradamente e habitualmente de assaltos a mão armada e privação da liberdade, ou seja, sequestro em várias cidades tocantinenses. 

Esse grupo agia com a ajuda de comparsas das regiões onde atuavam e cometiam os roubos e, posteriormente retornando a suas bases em Colinas do Tocantins e Palmas. A Polícia Civil informou ainda que o grupo possuía um esquema de deslocamento rápido para qualquer município para a prática dos crimes. 

As investigações são de responsabilidade da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfrva e da Delegacia de Polícia  de Figueirópolis, com apoio nas ações de prisão da Diretoria do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) e da Polícia Militar.