O Tocantins completa nesta terça-feira, 14, três meses desde que o Estado registrou seu primeiro óbito em decorrência da Covid-19. No dia 14 de abril, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB) anunciava através de uma rede social o falecimento da servidora municipal Francisca Romana Sousa Chaves, de 47 anos. De lá para cá foram 267 mortes por complicações da doença.

Esse número é maior que os dados divulgados no Balanço Anual 2018/2019 da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins sobre os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que compreendem homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida da morte, do primeiro semestre do ano passado.

Nos primeiros seis meses de 2019 foram 185 registros desses tipos crimes, sendo 168 homicídios, dez latrocínios (roubo seguido de morte), três mortes enquadradas como feminicídio e quatro por lesão corporal seguida de morte. O número de óbitos por Covid-19 também é maior que o número de CVLI registrados no primeiro semestre de 2018. Segundo o balanço da SSP, na primeira parte daquele ano foram 180 registros.

O órgão também aponta que durante todo o ano de 2019 foram registrados 367 Crimes Violentos Letais Intencionais. A SSP também já divulgou os números do primeiro trimestre de 2020, que apontam 122 ocorrências dentro dos CVLI, os dados do segundo trimestre ainda não constam no site do órgão. 

Nesta terça, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais oito óbitos em decorrência da Covid-19 no Estado. Com isso, o Tocantins chega à letalidade de 1,69% com óbitos registrados em 62 municípios, sendo Araguaína, Palmas e Araguatins com os maiores números, 74, 26 e 18, respectivamente