Venezuelanos e população de rua preocupa o Núcleo Aplicado das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Araguaína da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), tendo em vista que se encontram em extremo risco, diante da impossibilidade de cumprir uma rotina plena de higienização.

A Prefeitura de Araguaína recebeu uma recomendação da DPE que requer l a tomada de medidas para evitar a transmissão do novo coronavírus (Covid-19) entre grupos vulneráveis socioeconomicamente, como os cidadãos venezuelanos e as pessoas que se encontram em situação de rua na cidade.

Segundo a DPE, a população também corre risco devido à ausência de domicílio e necessidade premente de uso dos equipamentos coletivos para sobrevivência. A DPE aguarda informação sobre a existência ou estabelecimento de um  protocolo específico para a população em situação de rua que apresente sintomas compatíveis com o Covid-19, abrigada e não abrigada.

À DPE, a gestão informou que a Secretária de Ação Social vai elaborar um plano de ação e que demandas desta ordem serão atendidas na Comunidade Vida Nova (projeto de tratamento terapêutico para dependentes químicos).

Sobre a população venezuelana, a DPE solicitou o fornecimento quinzenal de cestas básicas. Para o defensor público coordenador do Nuamac de Araguaína, Pablo Mendonça Chaer, “a população proveniente da Venezuela encontra-se também em situação de extremo risco, em especial diante da vulnerabilidade social proveniente da própria situação de refugiado”. 

Para a DPE, os pedidos visam garantir o básico necessário à sobrevivência com dignidade das pessoas mais vulneráveis, em diversos aspectos como social e econômico, nesse momento de pandemia.