Nesta segunda-feira, 3, as doses de vacina contra o vírus da gripe (Influenza) estavam disponíveis para toda a população, conforme orientação do Ministério da Saúde (MS). Entretanto, no final do dia quem procurou um posto de saúde em Palmas não conseguiu se vacinar, pois as doses já haviam acabado em algumas unidades.

No posto de saúde da Quadra 403 Sul, havia 270 doses, que se esgotaram ao longo do dia. Um morador da Capital procurou o posto da Quadra 108 Sul, e também não tinha mais nenhuma dose disponível. Há informações de que as doses na unidade da Quadra 210 Sul também acabaram no primeiro dia de vacinação para o público em geral.

Na manhã desta segunda, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que restaram cerca de 14 mil doses após a vacinação do público prioritário. Procurada pela reportagem ao final do dia, a pasta não informou se todas as doses já haviam sido ministradas, mas a assessoria destacou que um balanço será divulgado na manhã desta terça-feira, 4. A Semus informou ao Jornal do Tocantins que solicitará mais doses à Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

Segundo a pasta, a Capital recebeu 65.165 doses da vacina para o público-alvo e, posteriormente, mais 8 mil.

Já em Araguaína, região Norte do Estado, conforme a Secretaria Municipal de Saúde restaram apenas 2.200 doses de vacina contra a influenza para o público em geral. A cidade alcançou 85% do público alvo, índice também abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde. Porém, segundo apurado pela CBN de Araguaína, todas as doses foram aplicadas nesta segunda. Na cidade não haverá reabastecimento. 

Nacional

De acordo com o MS, a medida visa evitar o desperdício de doses nas localidades que não alcançarem a meta de imunização no público-alvo, que continua sendo prioritário. Essas pessoas tiveram entre os dias 10 de abril e 31 de maio para se vacinar com exclusividade.

Até o final da campanha, seis estados conseguiram bater a meta de 90%: Amazonas (98,5%), Amapá (98,5%), Pernambuco (93,6%), Espírito Santo (91,3%), Rondônia (90,4%) e Maranhão (90%). Os estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (63,7%), Acre (73%) e São Paulo (73,1%).