Em audiência pública realizada maio na Assembleia Legislativa (AL), a avô de Laura, Jussandra Pereira de Oliveira, e mães de outras crianças desaparecidas contaram suas dificuldades para encontrar filhos sem perder a esperança. Após dois anos, o caso da menina Laura desaparecida desde 9 de janeiro de 2016 ainda segue sem solução. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, em nota, que as investigações continuam a ser realizadas pela Polícia Civil (PC), mas até o momento, não surgiram fatos novos em relação ao caso. 
 
Em janeiro do ano passado, quando completou um ano, a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Maria de Souza, disse que o caso era uma incógnita.  “É um mistério. Porque não temos nenhuma pista, nenhuma informação de que ela possa estar viva ou morta”, havia dito.  
 
Na mesma época, o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedeca) Glória de Ivone, informou que preparava um dossiê sobre caso para apresentar à Corte Interamericana de Direitos Humanos. De lá para cá não houve novidades sobre o caso divulgadas à imprensa.  

Caso 
 
A menina Laura desapareceu quando saiu de casa para ir a um supermercado, no setor Lago Sul, em Palmas. Na época, ela tinha 9 anos e morava com a avó. Um homem chegou a ser preso como suspeito de ligação com o desaparecimento, mas foi solto.