Talita Melz
Representantes do Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme) já protocolaram a contraposta para o pagamento da data-base. Segundo o movimento, o documento foi entregue ao secretário geral de Governo, Lyvio Luciano, e ao secretário da Administração, Geferson Barros Filho.
Diferente da proposta apresentada pelo governo, depois de 40 dias de greve, na semana passada, os grevistas querem o pagamento do beneficio em duas vezes, sendo que uma parcela para esse ano.
A gestão havia proposto a implementação em três parcelas para 2017. Sendo que em janeiro do próximo ano seriam 2%, em maio mais 2%, e os demais 5,83 % para outubro.
O movimento pede:
1) implementação 50% do índice da data-base 2016, na folha de pagamento de outubro de 2016;
2) implementação os outros 50% do índice da data-base 2016, na folha de pagamento de janeiro de 2017;
3) pagamento os retroativos da data-base 2015, no exercício de 2017, iniciando na folha de janeiro;
4) pagamento os retroativos da data-base 2016, no exercício de 2017, iniciando na folha de janeiro.
A contraproposta ainda pede que seja implantada uma jornada de trabalho de seis horas, como já havia previsto a proposta apresentada pelo governo. Segundo a gestão, a redução começaria a partir de outubro.
A contraproposta foi escolhida durante uma reunião, na manhã de hoje, com os presidentes dos sindicatos dos servidores públicos em greve. Cada sindicato apresentou uma proposta elaborada por sua categoria.
Greve
Participam da greve os servidores do quadro geral, da educação e da saúde. Eles reivindicam o pagamento dos retroativos da reposição geral anual (data-base) de 2015, e também a implantação do índice de 9,8307% referente à revisão geral anual (data-base) de 2016.
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