Entre a segunda-feira, 4, e a sexta-feira, 8, o número de casos confirmados de Covid-19 subiu de 87 para 141 até o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde publicado às 13h31 de sexta-feira. Um aumento de 62%. 
 
Essa é uma das razões apontadas pela Prefeitura de Palmas para o decreto baixado na noite de sexta-feira autorizando a Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana a fechar ruas onde haja “elevada concentração e ou aglomeração de pessoas” ou descumprimento de regras de isolamento social baixadas pelo município. 
 
Segundo o decreto, o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE-PALMAS-COVID-19), detectou a existência de “pontos na cidade de concentração excessiva e ou aglomeração de pessoas” que podem estar contribuindo com a proliferação do novo coronavírus. 
O decreto, porém, não identifica nenhum esses pontos.
 
A medida deve ser cumprida com o apoio das forças de segurança do Estado.
 
Foco nas igrejas
 
Na mesma sexta-feira, membros do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público do Tocantins (MPTO) que formam o gabinete ministerial para acompanhamento das estratégias de enfrentamento da Covid-19, emitiram uma recomendação destinada aos responsáveis por templos religiosos da capital. 
 
Eles recomendam que durante o período da pandemia do novo coronavírus e enquanto estiver em vigência os decretos municipais e estaduais que pregam o isolamento social e outras medidas de enfrentamento da Covid-19, os cultos, reuniões e eventos presenciais em igrejas sejam substituído por meios alternativos. Segundo os órgãos, a medida visa zelar pela saúde dos fiéis e da população.
 
Assinam a recomendação Araína Cesárea Ferreira dos Santos Dalessandro e Célem Guimarães Guerra Júnior, promotores de Justiça do MPTO, Fernando Antônio de Alencar Alves de Oliveira Júnior, procurador da República do MPF e   Paulo Cezar Antun de Carvalho, procurador do Trabalho do MPT.