A Covid-19 é a causa de morte oficial de mais de 1.900 mortes no Tocantins no primeiro semestre. O dado torna a doença a responsável por 39% dos 5.109 óbitos registrados no estado. 

A proporção é calculada pelo Jornal do Tocantins ao cruzar os dados de óbitos por dia registrados pelo Portal Integra, mantido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) na internet, com os dados de óbitos registrados pelos cartórios e disponíveis na Transparência do registro civil.  

Segundo os cartórios, no primeiro semestre deste ano, 10.176 pessoas tiveram o nascimento registrado em cartórios enquanto o registro de óbitos é de 5.109 mortes no semestre.  Portanto, houve 5.067 nascimentos a mais do que mortes nos seis primeiros meses do ano.

Mortes superam nascimentos

Em nove cidades apenas o número de mortes superou o de nascimentos no Tocantins, segundo os dados dos cartórios. Cristalândia, Miranorte e Palmeirópolis são os municípios com mais diferença entre mortos e nascidos, cada uma com 9 óbitos a mais que nascimentos.

Em Cristalândia nasceram 22 e morreram 31. Em Miranorte, 74 nascimentos para 83 mortes e Palmeirópolis são 45 nascimentos e 54 óbitos. 

Angico, no Bico do Papagaio, aparece com sete mortes a mais (13 nascimentos para 20 óbitos) seguido duas cidades com três mortes a mais: Aliança (5 nascidos e 8 mortos) e São Valério da Natividade (26nascimentos por 29 mortes). 

Em Cariri o saldo é duas mortes a mais (17 nascimentos e 19 óbitos) e em Barrolândia e Silvanópolis, o saldo é de uma morte. Na primeira, 35 nascimentos e 36 mortes e na segunda, 33 nascidos contra 34 mortos. 

Sem morte alguma

Em sete cidades tocantinense não houve registro de nenhuma morte no ano. Axixá (103 nascimentos); Barra do Ouro (48); Itaguatins (17); Lizarda (12);  Nazaré (22) e  Tupiram (13).