O Brasil registrou 1.317 novas mortes por Covid-19 e 58.080 casos da doença, nesta quinta (23). O país já soma 84.207 óbitos e 2.289.951 infecções confirmadas.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

O volume registrado às segundas tende a ser baixo, porque laboratórios têm atividade menor aos fins de semana. Já a média móvel para a segunda-feira considera também os dados dos seis dias anteriores, uma informação mais estável.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.055.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 40,2 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 44,1 e 68,7 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 5,9 mortes por 100 mil habitantes.

O Brasil voltou a ultrapassar a marca de 1,3 mil mortes em decorrência do novo coronavírus, em um intervalo de 24 horas, com o registro de 1.311 mortes, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (23). Com isso, o total de óbitos chegou a 84.082.

O país também registrou 59.961 novos casos de infecção pela Covid 19, elevando o total de casos confirmados para 2.287.475.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.