O Brasil registrou 1.242 novas mortes pela Covid-19 e 56.081 casos da doença, nesta terça (11). Dessa forma, os óbitos já chegam a 103.099 e as infecções a 3.112.393.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.000, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 49,2 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 50,4 e 70,1 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 42 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 10,8 mortes por 100 mil habitantes.

O Ministério da Saúde afirmou nesta terça-feira (11) que o Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 52.160 casos de contaminação pela novo coronavírus e 1.274 mortes em decorrência da Covid-19. O total já chega a 103.026 óbitos e 3.109.630 casos.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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