O Brasil registrou 1.215 mortes pela Covid-1 e 46.959 casos da doença, nesta terça (25). O país chegou a 116.666 óbitos e a 3.674.176 ​infecções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.

 

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 980, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 55,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 54,6 e 62,5 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 48,2 mortes para cada 100 mil habitantes. Recentemente, a Índia, com 58.390 óbitos, também passou o Reino Unido em número de mortos.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 16,6 mortes por 100 mil habitantes.

Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta terça-feira (25), mostram que o Brasil registrou 47.134 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.271 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia, já são 116.580 óbitos acumulados e 3.669.995 casos confirmados no país.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​

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