O Brasil registrou 1.164 mortes por Covid-19 e 58.081 novos casos da doença nas últimas 24 horas. Com os números desta quarta-feira (12), o país acumula 104.263 óbitos e 3.170.474 infectados na pandemia do novo coronavírus.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 978, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.

A média móvel de mortes das regiões mostra que o Sul é a que permanece com forte expansão da pandemia, com aumento de 15% em relação à média de 14 dias atrás. O estado com maior aumento de média móvel é Santa Catarina (61%).

No Centro-Oeste, onde o coronavírus ainda preocupa, houve crescimento de 2% na média móvel. O Sudeste, que nesta terça-feira (11) apresentou crescimento, agora tem queda de 9%.

A região Norte, onde a pandemia vinha arrefecendo, agora está estável, puxada principalmente pelo Amazonas e o Tocantins, onde o crescimento da média móvel foi de 59% e 37%, respectativamente.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 49 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 50 e 69,8 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 40,8 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 11 mortes por 100 mil habitantes.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​

Segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira, o Brasil registrou nas últimas 24 horas 55.155 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.175 mortes em decorrência da Covid-19.

Desde o início da pandemia, já são 104.201 óbitos acumulados e 3.164.785 casos confirmados no país.

Entre os estados, São Paulo ainda soma o maior número total de registros —são 655.181 casos e 25.869 mortes. Em seguida na lista, aparecem Bahia, Ceará e Rio de Janeiro.

No período, 2.309.477​ pessoas se curaram da doença​​​.

 

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