Foram registradas 1.090 novas mortes pela Covid-19 e 47.828 casos da doença no Brasil, nesta quarta (26). Os novos dados elevam o total de óbitos para 117.756 e o de infecções para 3.722.004.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 950, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 55,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 54,9 e 62,5 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 48,7 mortes para cada 100 mil habitantes. A Índia, com 59.449 óbitos, também passou o Reino Unido em mortos pela Covid-19.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 17,2 mortes por 100 mil habitantes.

Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quarta-feira (26), mostram que o Brasil registrou 47.161 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.086 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia, já são 117.666 óbitos acumulados e 3.717.156 casos confirmados no país.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​

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