Atualizada às 16:24

O Tribunal do Júri condenou Marilene Pereira da Silva a pena de mais de 13 anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato de Fernanda Rodrigues da Silva, ocorrido no mês de julho de 2018 em Porto Nacional. Na época, a vítima tinha 26 anos e deixou três filhos, menores, e ainda estava grávida de quatro meses quando foi morta.

Conforme o Ministério Público do Tocantins (MPTO), que sustentou a acusação da ré nesta segunda-feira, 8, o conselho da sentença reconheceu integralmente as teses defendidas, inclusive, que o crime teve motivo torpe. A condenada tinha um desentendimento anterior com a vítima e cometeu o crime para se vingar. 

O MPTO informou que, na época, a vítima estava caminhando com seus filhos e um sobrinho, todos menores, quando foi abordada pela ré. A condenada, com uma faca, desferiu vários golpes contra Fernanda, que atingiram seu tórax e braço. Fernanda ainda internada em um hospital durante três dias, em estado grave, e teve um aborto antes de falecer. 

Procurada

Antes de ser presa, Marilene passou meses foragida. A Polícia Civil chegou a divulgar o nome e a foto da condenada pelo crime.

Na época, a ré foi indiciada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e aborto provocado por terceiro. 

A Polícia Civil ainda disse, na época, que as investigações apontaram que Fernanda e duas amigas teriam tido um desentendimento com Marilene, ainda em 2016. A condenada teria jurado vingança e, depois disso, teria agredido as outras amigas, inclusive levando uma delas a um abordo provocado.