Maranhense de Carolina, onde nasceu em 9 de setembro de 1954, e radicado em Porto Nacional há várias décadas, onde era conhecido como “Estrelinha”, o comerciante Raimundo Nonato Fonseca de Souza, morreu na sexta-feira, 3, de causa desconhecida, aos 67 anos, e seu velório virou uma festa. Com sanfona e cantoria.

Filiado ao PV, estrelinha chegou a disputar, sem sucesso, uma vaga na Câmara de Porto Nacional nas eleições de 2016, ficou na suplência, mas sua popularidade era mesmo no bar que levava seu apelido, e onde se tornou querido, como conta o jornalista Márcio Greick.

"O estrelinha era uma pessoa ímpar. Recebia a todos com urbanidade independente de classe social. Sempre alegre e extrovertido com os clientes.  Acredito que a homenagem seja o reconhecimento da sua autoestima e amor à vida”, disse.

A alegria do velório, segundo o jornalista, atendia um pedido que o comerciante deixou gravado em vídeo na porta do bar, demarcando exatamente como queria ser velado. O pedido incluía repertório musical com canções de Roberto Carlos e “aquela de Raul Seixas, o Dia em que a Terra Parou”.

Vídeos divulgados por amigos de “Estrelinha” mostram artistas locais, incluindo um sanfoneiro, cantando a famosa canção ao lado do caixão, coberto com uma camisa do flamengo e diversas pessoas se despedindo do comerciante.

O velório segue nesta noite de sábado. Segundo vizinhos, a família aguarda a chegada de uma filha dele, que mora no maranhão, com previsão para esta noite. O sepultamento será na manhã de domingo, no cemitério local.