Uma rota segura para as centenas de ciclistas que hoje arriscam a vida nas rodovias estaduais que saem de Palmas e chegam ao distrito turístico de Taquaruçu está na pauta dos adeptos de mountain bike e cicloturismo de Palmas. O tráfego de ciclistas entre a cidade e o distrito é frequente há muitos anos, com maior fluxo nos finais de semana e sempre representou risco de acidentes.

Em duas reuniões anteriores, eles traçaram o objetivo: conseguir uma ciclovia de terra, às margens da TO-020 (Rodovia José Eurico Costa), entre Palmas e Aparecida, partido da capital, até a altura do local conhecido do antigo Comercial Machado, dali até a outra rodovia entre Taquaralto e o distrito. Nesta terça-feira, o grupo tem nova reunião, a partir das 14 horas, com a presença de autoridades da área de segurança.

“Para fazer a ciclovia bonita, como a gente sonha, de asfalto, é só um sonho que demora demais. O que a gente está pedindo agora, que seja aberto, onde for possível, ao lado da rodovia uma trilha de terra para que a gente possa trafegar fora da rodovia, com segurança. Então seria aberta uma ciclovia lateral de terra”, explica um dos defensores do projeto, Marcos Koche, que é empresário do setor hoteleiro e tem um filho piloto de enduro, uma das modalidades de mountain bike.
“É um trajeto que vai agregar muito a Taquaruçu, já há muita gente pedalando, mas o risco é grande então, já pensou, com segurança, podemos pensar em 200, 300 pessoas na serra, indo ao distrito comer um pastel”, defende.

O ciclista e também triatleta, Sérgio Moraes explica os pedidos já apresentados às autoridades para evitar os riscos de acidentes. “Já fizemos duas solicitações, uma, que pode demorar mais, entre Taquaralto e Taquraçu, uma via ligando o bairro ao distrito, mas a Secretaria de Infraestrutura diz que demanda tempo e dinheiro, então, em ato contínuo, pedimos uma intervenção nas laterais, nas faixas de domínio, que seja de terra mesmo, porque não aí não se trafega mais no diminuto acostamento de 80 centímetros. Então do Posto (de combustível na saída para Aparecida do Rio Negro) até o (comercial) Machado são 8 km de ciclovia de terra na faixa de domínio, lá na subida de Taquaruçu, onde for possível, que seja de terra também, onde não puder, é melhorar o chão e a roçagem do acostamento”.

Além da reunião de terça-feira o grupo, que se auto denomina “União das Tribos” vai realizar um ato, na forma de pedalada, no dia 20 de maio, aniversário da capital, para chamar a atenção para a demanda. Com o nome de “Pedal Rota Taquaruçu”, o ato lembra a campanha “Maio Amarelo” e partirá às 6horas do posto de combustível na saída para Aparecida. O grupo pede o uso de máscaras e álcool em gel, em razão da pandemia.