O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) divulgou que, entre os anos de 2016 e 2017, quase 1800 tocantinenses tiveram reconhecimento da paternidade registral estabelecida, por meio do Projeto Meu pai, meu presente.  O número expressivo mudou a vida de diversas pessoas que tiveram a oportunidade de ter o nome do pai nos documentos. 

O projeto é realizado pela Coordenadoria da Cidadania da Corregedoria-Geral da Justiça e foi inspirado no “Pai Presente” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), segundo o TJ. A iniciativa busca reduzir a quantidade de pessoas sem paternidade estabelecida e conscientizar a população, principalmente as mães, quanto à importância de declarar o nome do suposto pai no momento do registro da criança.

 “Através desse projeto o judiciário desempenha um papel ativo junto à sociedade. Cartórios, escolas, creches e hospitais têm seus arquivos consultados em busca de pessoas que não possuem a paternidade estabelecida. A partir disso, a equipe entra em contato com essas pessoas e oferece a oportunidade de resolver a situação de forma rápida e gratuita”, explicou o coordenador da cidadania, juiz Gilson Coelho Valadares.