Até o final da tarde desta segunda-feira, 19, cinco testemunhas de acusação foram ouvidas no julgamento de Alan Sales Borges, acusado de atirar e matar contra o empresário Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, também conhecido como Vencim Leobas. O crime aconteceu em janeiro de 2016.

As informações foram repassadas pelo promotor de justiça da 1ª Vara Criminal de Porto Nacional, Abel Andrade Leal Júnior, que no início da manhã declarou que não há dúvidas sobre a participação do réu no assassinado e que defendia a condenação e pena de, pelo menos, 20 anos de reclusão. 

Ainda conforme o promotor ainda faltam os depoimentos de cinco testemunhas de defesa e de uma perita. Após isso, a partir das 20 horas, iniciarão os debates entre defesa e acusação. A previsão para a finalização do julgamento é entre 2 e 3 horas da manhã desta terça-feira, 20.

Caso

Vencim foi baleado em 28 de janeiro de 2016 quando saía de casa para uma caminhada. Ele foi abordado por dois homens, que chegaram num carro e atiraram contra ele com uma espingarda calibre 12. Os tiros atingiram o pescoço da vítima que faleceu em fevereiro. 

O MPE acusa Alan Sales Borges e José Marcos de Lima, - encontrado morto na CPP de Palmas em março do ano passado- pelo assassinato.

O suspeito de ser o mandante do crime é o ex-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Tocantins (Sindiposto), Eduardo Pereira. A motivação do crime seria interesses financeiros, uma vez que Vencim estava instalando um posto de combustíveis em Palmas. O processo de Eduardo Pereira corre separadamente ao do suposto executor.