Há um mês e dois dias da reportagem que revelou  que as manchas verdes no leito do Ribeirão Taquarussu, que fica abaixo da ponte da Avenida Teotônio Segurado que dá acesso Aureny III, na região Sul de Palmas tratam-se microalgas que podem ser prejudiciais para o meio ambiente, o trecho ainda apresenta o problema.  A equipe do Jornal do Tocantins esteve no local na tarde deste domingo, 9, e percebeu que as manchas verdes continuam e que há a presença de forte mau cheiro, situação acentuada com a ventania. A substância está mais concentrada do lado direito da ponte no sentido Norte/Sul da Capital.

No mês passado, em entrevista ao Jornal do Tocantins, o químico e professor do curso de engenharia ambiental da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Emerson Guarda, explicou que as  manchas são microalgas que se originam da grande quantidade de nutrientes na água. Na ocasião, ele explicou que as substâncias podem vir da disposição de esgoto doméstico, das águas pluviais que os carregam para dentro do Ribeirão ou próprio adubo das fazendas que chegam até o Ribeirão durante as chuvas.

Uma das questões que pode levar à proliferação das algas é o lançamento de esgoto sem o devido tratamento no Ribeirão. Na época, a BRK afirmou por nota que faz um monitoramento mensal do tratamento, mas nos últimos meses tem sido intensificada devido à presença recorrente das algas. “Estamos fazendo coleta com maior periodicidade em vários pontos do lago, justamente para termos certeza de que a origem do problema não tem a ver com o esgoto lançado e temos os documentos em mãos. Além disso, as ocorrências de algas têm sido registradas antes da Estação, uns quatro km cima”, afirma.

Por nota, a Prefeitura de Palmas  também informou naquela época que está na fase final da elaboração do relatório da análise da água e que a partir dele será avaliado as diretrizes a serem tomadas pela gestão.

O Jornal do Tocantins tenta contato com a BRK Ambiental e a Prefeitura de Palmas sobre o caso.