Atualizada às 12:48

Após as informações sobre supostas ameaças de ataque ao Colégio Duque de Caxias, no distrito de Taquaruçu, e outras escolas da Capital. O 6º batalhão da Polícia Militar (PM) emitiu um comunicado tranquilizando a população da região, a central da força policial informou que ainda não foram detectadas a origem dos áudios, mas visitas e policiamento reforçado acontecem na região.  

Conforme apurado pela CBN Tocantins, nesta terça-feira, 2, uma mensagem começou a circular em redes sociais e grupos de whatsapp dizendo para que os moradores do distrito tomassem cuidado, especialmente a comunidade escolar , que haveria um ataque nesta quarta-feira, 4.  

Ainda na terça, o comandante do 6º batalhão, João Leyde de Spuza Nascimento, emitiu um comunicado informando que haviam tomado conhecimento do caso e a Polícia Militar estava realizando visitas cidadãs às escolas repassando orientações sobre segurança pública aos gestores escolares e a comunidade escolar.  

Em nota a assessoria da PM informou “que tem recebido informações acerca de áudios, por meio das redes sociais, buscando espalhar insegurança nas comunidades escolares, em Palmas”, diz. A força policial informou ainda a prática é considerada crime e os infratores estão sujeitos à sanção criminal. Além disso, o seu compartilhamento das supostas ameaças também pode ser considerado crime dependendo das circunstâncias. Os militares estão realizando monitoramento e reforçando o policiamento nas escolas da Capital, com policiais militares fardados e sem fardas, com objetivo de prevenir alguma ação delituosa.

A Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) também informou que intensificou o patrulhamento na porta das escolas municipais de Palmas com a intenção é aumentar a segurança dos alunos e educadores e coibir possíveis ameaças, após a circulação dos áudios pelas redes sociais.

Norte

Outro caso semelhante registrado no Norte do Tocantins ocorreu após ameaças a uma escola de em Arapoema, a 372 km de Palmas. Na época, o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um procedimento para acompanhar o caso e acionou forças policiais. Após o início das investigações, o órgão obteve a informação que o suposto autor das ameaça era um jovem, de 19 anos, que sofre de esquizofrenia, e não estava recebendo a devida atenção da rede pública, pois estaria sem medicação e sem acompanhamento médico. (Com informações de France Santiago/CBN Tocantins)