Redação Jornal do Tocantins
contato@jornaldotocantins.com.brO juiz Kilber Correia Lopes emitiu despacho recambiando da Casa de Prisão Provisória de Araguaína para uma cela especial da Casa de Prisão Provisória de Palmas o farmacêutico Robson Barbosa da Costa, 34 anos, acusado de ser o mandante da morte do advogado Danilo Sandes em 25 de julho de 2017.
O juiz tomou a decisão após a família do advogado, assistente de acusação na ação penal sobre o caso, por meio da OAB, ter encaminhado documentação da Secretaria de Cidadania e Justiça informando vaga disponível em cela especial na CPPP.
A medida impede o cumprimento da decisão, de ofício, do ministro Jorge Mussi do Superior Tribunal de Justiça. Ele concedeu habeas corpus ao farmacêutico para que aguadasse a tramitação do processo em prisão domiciliar até que o Estado providenciasse cela especial.
O juiz mandou encaminhar ofício ao ministro informando essas providências.
Caso
O corpo de Danilo Santos foi encontrado em estado de decomposição na TO-222, próximo a Filadélfia, a 479 km de Palmas, no dia 29 de julho de 2017 com marcas de perfuração de arma de fogo. Ele teria sido ferido por duas perfurações feitas por bala. O advogado foi dado como desaparecido quando saiu de Araguaína afirmando ir à Filadélfia, no dia 24 de julho.
A Polícia Civil afirmou na época que o farmacêutico Robson Barbosa da Costa, era apontado como ex-cliente da vítima e quem havia encomendado o crime motivado por um desentendimento entre ele e Sandes. O farmacêutico tentava ocultar bens em uma ação de inventário para, mas Danilo não concordou e saiu do processo. O advogado representava o farmacêutico na disputa por uma suposta herança de R$ 7 milhões.
Outros envolvidos com o crime são os policiais militares Rony Marcelo Alves Paiva, João Alves Santos Júnior, e o ex-policial Wanderson Silva de Sousa.
Comentários