Identificar e quantificar os tipos de violência obstétrica registrados no Tocantins não é fácil. O Conselho Regional de Medicina do Estado (CRM) não fornece dados e justifica que esses episódios são caracterizados como imperícia, imprudência ou erro médico e estão protegidos por sigilo na instituição.

O Poder Judiciário também não disponibiliza estatísticas por comarca, data da autuação, autores e réus em processos que envolvem má conduta médica. O Tribunal de Justiça forneceu, a pedido da reportagem, apenas o quantitativo de ações em tramitação nos últimos três anos, mas sem dados específicos que permitissem mapear e descrever os casos de violência obstétrica no Estado. Os dados gerais levantados estão na infografia.