A Prefeitura de Palmas, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) recebeu uma recomendação para que implante barreiras sanitárias no Terminal Rodoviário de Palmas. A recomendação é do Ministério Público do Tocantins (MPTO), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público Federal (MPF), e visa controlar a contaminação de mais pessoas pelo novo coronavírus, causador da Covid-19.

Entre as medidas citadas no documento estão a instituição de plantão da vigilância sanitária, de 24 horas, para verificação das condições de saúde, triagem e orientações aos viajantes provenientes de regiões com casos confirmados da Covid-19; a realização de aferição de temperatura corporal e, se possível, o teste rápido em caso de alteração de temperatura ou sintomas da doença; aferição da saturação de oxigênio do sangue por meio da oxímetro de pulso; abordagem investigativa de cunho clínico epidemiológico; levantamento de informações sobre contato com pessoas confirmadas ou suspeitas com a Covid-19; e coleta de informações de contato de pessoas com suspeita da doença, para acompanhamento e monitoramento.

A recomendação ainda orienta que a administração do terminal deve ampliar a quantidade de locais para higienização das mãos ou disponibilizar pontos com álcool em gel, garantindo que os locais disponham de sabonete e água corrente para estimular a correta higienização das mãos e papel-toalha para secagem adequada.

Conforme a recomendação, feita através do Gabinete Permanente Interinstitucional (GPI), gestão municipal tem 10 dias para adotar as medidas recomendadas pelos órgãos e cinco dias para prestar informações sobre o acolhimento das mesmas.

A reportagem pediu posicionamento para a pasta se pretende atender a recomendação, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.

“O terminal rodoviário da cidade é um importante ponto de acesso de pessoas que podem portar o vírus e, consequentemente, contribuir para ampliar ainda mais a propagação da Covid-19, tanto para quem chega na cidade, como para quem parte”, destacou a promotora de Justiça da área da Saúde, Araína Cesárea D’Alessandro.