A nutricionista Lorena Martins afirma que alimentação saudável é manter uma relação de amizade com a comida, buscando por produtos que tragam conforto para a alma através das sensações peculiares de cada pessoa. “Ter bons hábitos alimentares é importante para estabelecer uma sintonia com nosso corpo, manter adequada as diversas funções que são realizadas por ele e prevenir o surgimento de doenças. O principal benefício é a melhora da qualidade de vida através de uma alimentação equilibrada”, acrescenta.

Segundo Lorena, não é necessário sacrificar nossa relação com a comida para isso, contudo, é necessário manter bons hábito, que vão desde a escolha dos alimentos até o momento da preparação e degustação. “É importante buscar por alimentos frescos, estimular o consumo de frutas e hortaliças da estação, experimentar novos alimentos e variar as preparações saindo da monotonia alimentar são estratégias para se ter um equilíbrio na hora de comer”, enfatiza.

Ela diz que não há um momento certo para comer, porque cada pessoa possui sua individualidade e por isso reagem de formas diferentes às mesmas estratégias nutricionais. “Desta forma, o saudável é observar os sinais que o corpo nos dá de quando precisamos nos alimentar e a partir disso fazer escolhas saudáveis, evitando o consumo de alimentos processadas é ultraprocessados”, orienta.

Ainda no caderno de dicas, a especialista aponta que algo que ajuda bastante é o preparo das próprias refeições. “observe cada alimento que você come ao longo do dia e perceba suas escolhas alimentares. Opte por alimentos naturais e evite o consumo de alimentos industrializamos. Mantenha uma rotina regular de exercício físico e o principal fique em paz com você e com os alimentos! Procure um profissional que te ajude nessa caminhada”, aconselha.

Processados

A pesquisa do Ministério da Saúde aponta que o consumo de refrigerantes e sucos artificiais em Palmas caiu 59,8%, ao longo dos últimos 11 anos. Em 2007, 31,4% da população de Palmas consumiam esse tipo de bebida. No ano passado, o índice foi para 12,6%. Na comparação entre os sexos, as mulheres foram as que mais deixaram de ingerir refrigerantes, eles apresentaram uma queda de 62,6% contra 57,5% dos homens.