Após polêmica, o projeto de Decreto Legislativo que susta os efeitos dos Termos Aditivos da BRK Ambiental foi aprovado no primeiro turno da sessão legislativa da Câmara de Palmas desta terça-feira, 14.O decreto, que teve parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prevê a extinção dos aditivos do contrato de concessão para exploração dos serviços públicos de água e esgotamento sanitário, além da alienação de bens, firmados entre o município de Palmas e a concessionária BRK Ambiental, ainda na gestão do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB).A matéria teve votos favoráveis de todos os parlamentares presentes, exceto do vereador José do Lago Folha Filho (PSD) se manifestou contrário à aprovação.Na sessão, o vereador Milton Néris (PP) fez uso da tribuna para criticar a atuação da BRK Ambiental em Palmas e os altos valores cobrados pela prestação de serviço de água e esgoto na cidade.Por outro lado, o vereador Folha respondeu as críticas de seu colega e afirmou que seria difícil legislar, com o Executivo tendo o poder de fazer aditivos no termo de concessão dado pelo Município, sem que a Câmara possa participar das discussões.O vereador Felipe Néris votou favorável ao decreto e justificou a seu voto afirmando que o Município não pode ter uma agência de regulação que não tem condições de discutir, regular e fiscalizar os serviços públicos. “Pelo contrário, ela foi criada para regular e fiscalizar os serviços públicos. Não tem como ter um conselho político gestor eleito pelo achado do ex-prefeito e agora que não existe mais ficar mandando, regulando ou fiscalizando a concessionária que explora os serviços de água e esgoto da nossa cidade”.O texto foi lido pelo 1º secretário da mesa diretora e posto em votação pelo presidente Marilon Barbosa (PSB) e será votado em 2º turno nesta quarta-feira, 15.