O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) decidiu no final da tarde de ontem, por maioria dos membros, manter o petista Célio Moura como candidato a vice- governador na chapa do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), da coligação A Verdadeira Mudança. A coligação do ex-prefeito também teve deferido, na mesma sessão, do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP).

O único membro da Corte Eleitoral a votar pela exclusão do PT da chapa de Amastha foi o juiz federal Adelmar Aires Pimenta. O processo já tinha parecer favorável do procurador Regional Eleitoral, Álvaro Lotufo Manzano, do Ministério Público Eleitoral (MPE) e do relator do processo, desembargador Agenor Alexandre. O julgamento começou ainda na manhã de ontem, mas foi interrompido por um pedido de vista do desembargador Rubem Ribeiro de Carvalho.

Estava previsto também o julgamento dos pedidos de registros de candidaturas de Carlos Amastha e seu vice Célio Moura, mas como os processos não foram devolvidos após o pedido de vista e o julgamento deve ocorrer em uma das sessões de hoje.

Já os pedidos de registros do também candidato ao governo do Estado, Márlon Reis (REDE) e de seu vice, Coronel Edvan de Jesus Silva, chegaram a entrar na pauta de julgamento da sessão, mas foram retirados e também devem ser incluídos hoje.

Praticamente todos os pedidos de registros de candidaturas já prontos para julgamento na Corte, com exceção do pedido do governador interino e candidato, Mauro Carlesse (PHS), que até a tarde de ontem, não tinha recebido o parecer do Ministério Público Eleitoral.

Pelo prazo estabelecido na Resolução nº 405, de 19 de abril de 2018, todos os processos de pedidos de registros de candidaturas na Eleição Suplementar devem ser julgados até o próximo dia 18.

Candidatos

Ao todo sete nomes postulam o comando do Executivo estadual nesta eleição, Carlos Amastha (PSB) da coligação A Verdadeira Mudança; Kátia Abreu (PDT), da coligação ReConstruíndo o Tocantins; o candidato Marcos Souza (PRTB), o procurador federal Mário Lúcio de Avelar (PSOL); o advogado Márlon Reis (REDE); Mauro Carlesse (PHS) da coligação Governo de Atitude e o senador Vicentinho Alves (PR), da coligação A Vez dos Tocantinenses.

A eleição suplementar no Tocantins irá ocorrer no próximo dia 3 de junho por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e sua vice, Claudia Lelis (PV), por abuso de poder econômico. Ambos ainda conseguiram uma liminar e retornaram aos cargos, mas após o julgamento dos embargos e publicação do acórdão eles foram afastados novamente.