O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quinta-feira (7), o julgamento sobre a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. O placar estava empatado em 5 a 5, até o momento em que Dias Toffoli desempatou com voto contrário.O julgamento mudaria o entendimento da Corte sobre a execução antecipada de pena e testaria novamente a capacidade de Toffoli na construção de consenso entre os colegas. A prisão após condenação em segunda instância é considerada um dos pilares da Operação Lava Jato. Votaram a favor: Moraes, Fachin, Barroso, Fux e Cármen Lúcia; e contra: Marco Aurélio, Rosa Weber, Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de MelloSegundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o julgamento das ações ajuizadas poderia beneficiar 4.895 presos de todo o País, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.