Há 141 responsáveis com passagens por prefeitura e órgãos públicos do Tocantins entre os 189 registros dos nomes dos gestores públicos que tiveram as contas julgadas irregulares, em definitivo, pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nos últimos oito anos. No país, há 6.791 nomes.A maioria dos registros (128) é de prefeitas e prefeitos, mas há ex-presidente de estatais, de entidades que receberam recursos, ex-secretários estaduais e municipais, servidores púbicos, ex-superintendentes, ex-diretores e ex-chefes de serviços, entre inúmeras funções.A divulgação da lista ocorreu após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, ter recebido do ministro do TCE Bruno Dantas, presidente em exercício, a relação em formato QR Code.Os nomes podem ser consultados no site do TCU, em consulta pública na internet e será atualizada pelo TCU diariamente até o dia 31 de dezembro deste ano, segundo publicou o TSE.Conforme divulgou o TSE, os dados auxiliam a Justiça Eleitoral a decidir quem poderá ou não concorrer nas Eleições 2022, com base nas inelegibilidades previstas na Lei Complementar nº 64/90. Dentro dos critérios legais, cabe à Justiça Eleitoral declarar ou não a inelegibilidade das candidatas e candidatos a um cargo público. Conforme prevê a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010 – alínea “g”), são considerados inelegíveis aqueles que tiverem as prestações de contas rejeitadas por irregularidade insanável ou que configure ato doloso de improbidade administrativa. Uma vez condenado, o gestor público permanece inelegível por oito anos.