O Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidiu cobrar do ex-secretário estadual da Infraestrutura, José Edmar Brito Miranda, um débito de R$ 1.2 milhão, e do ex-subsecretário da pasta Sérgio Leão, R$ 332,8 mil imputados como dano aos cofres públicos na obra de reforma e ampliação do posto fiscal de Talismã, divisa com o Estado de Goiás, iniciado em 2008. O TCE também aplicou multa de R$ R$ 12,4 mil ao ex-secretário e de R$ 3,3 mil ao ex-subsecretário, que também respondia como superintendente de Obras.O TCE julgou irregulares as contas do contrato firmado com a construtora Dário Jardim, que tinha valor total de R$ 4,6 milhões incluindo aditivos. O julgamento recaiu sobre outros envolvidos que tiveram a conduta julgada prescrita pelo tribunal, que manteve no processo, apenas Brito Miranda e o engenheiro Sérgio Leão.O valor cobrado de Miranda, por ser o responsável pela execução da obra, tem como base os danos aos cofres públicos citados em um Relatório de Inspeção de nº 002 de 2013, como parte da obra não executados:- construção de 2 Guaritas (R$ 83,9 mil);- pátio do Estacionamento (R$ 1 milhão);- adaptação do posto antigo para restaurante-lanchonete (R$ 148,5 mil);Quanto ao ex-subsecretário, o valor é cobrado porque ele é apontado como o responsável pelo atesto de recebimento da obra, ao longo da execução dos serviços pagos, mas não realizados, segundo o TCE, entre a 9ª e a 12ª medições:- pela construção de 2 guaritas, o débito é de R$ 39,7 mil;-pela reforma e ampliação do pátio do estacionamento, o débito é de R$ 178,9 mil;- pela reforma e adaptação do posto antigo em restaurante-lanchonete e sanitários, o débito cobrado é de R$ 114,1 mil.O relator do processo, conselheiro André Matos, autorizou o parcelamento da dívida e, caso não seja pago, também autorizou a cobrança judicial dos valores. Ainda cabe recurso.O JTo não conseguiu localizar o ex-secretário nem o ex-sub.