O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (1), acatar a denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) por crime de peculato. A votação ainda é realizada neste momento, mas com o voto favorável de seis ministros - Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux, Rosa Weber, Celso de Mello e o relator Edson Fachin – já há maioria para fazer com o peemedebista se torne réu pela primeira vez.

Outros três ministros já votaram e foram contrários ao recebimento da denúncia, sendo eles Dias Toffoli e Gilmar Mendes, que decidiram rejeitar a denúncia, Ricardo Lewandowskim, cujo voto foi por arquivamento.

Para que Renan passasse a responder uma ação penal, era necessário que cinco ministros acatassem o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2013 sobre o caso que tramita desde 2007.

Renan é acusado de peculato (desvio de recursos), falsidade ideológica e uso de documento falso. De acordo com a Procuradoria, representada no julgamento pelo vice-procurador-geral da República, José Bonifácio de Andrada, Renan apresentou, em uma investigação no Senado, documentos falsos para justificar pagamentos de pensão que fez à jornalista Mônica Veloso, com quem teve uma filha fora do casamento.

Os pagamentos investigados são de janeiro de 2004 a dezembro de 2006. O presidente do Senado sustentou que os recursos eram provenientes de venda de gado.

Segundo a Procuradoria, porém, documentos apresentados para comprovar essa renda tinham falsidades e inconsistências. Haveria falsidade ideológica, por exemplo, em recibos de venda de gado e fichas de vacinação. Em alguns casos, segundo a investigação, os documentos se referiam a fazendas de terceiros.

Houve também o depoimento de um comprador de gado, indicado por Renan, que disse à Justiça não ter adquirido o número de cabeças declarado pelo senador. Ainda conforme a denúncia, foram entregues notas fiscais frias para comprovar a venda do gado.

STF aceita denúncia e Renan Calheiros se torna réu por desvio de dinheiro

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (1), acatar a denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) por crime de peculato. A votação dos ainda é realizada neste momento, mas com o voto favorável de cinco ministros - Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Luiz Fux, Rosa Weber e o relator Edson Fachin – já há maioria para fazer com o peemedebista se torne réu pela primeira vez.

Outros três ministros já votaram e foram contrários ao recebimento da denúncia, sendo eles Dias Toffoli e Gilmar Mendes, que decidiram rejeitar a denúncia, Ricardo Lewandowskim, cujo voto foi por arquivamento. O ministro Celso de Mello ainda avalia sua decisão.

Para que Renan passasse a responder uma ação penal, era necessário que cinco ministros acatassem o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2013 sobre o caso que tramita desde 2007.

Renan é acusado de peculato (desvio de recursos), falsidade ideológica e uso de documento falso. De acordo com a Procuradoria, representada no julgamento pelo vice-procurador-geral da República, José Bonifácio de Andrada, Renan apresentou, em uma investigação no Senado, documentos falsos para justificar pagamentos de pensão que fez à jornalista Mônica Veloso, com quem teve uma filha fora do casamento.

Os pagamentos investigados são de janeiro de 2004 a dezembro de 2006. O presidente do Senado sustentou que os recursos eram provenientes de venda de gado.

Segundo a Procuradoria, porém, documentos apresentados para comprovar essa renda tinham falsidades e inconsistências. Haveria falsidade ideológica, por exemplo, em recibos de venda de gado e fichas de vacinação. Em alguns casos, segundo a investigação, os documentos se referiam a fazendas de terceiros.

Houve também o depoimento de um comprador de gado, indicado por Renan, que disse à Justiça não ter adquirido o número de cabeças declarado pelo senador. Ainda conforme a denúncia, foram entregues notas fiscais frias para comprovar a venda do gado.