A CPI da Covid ouve nesta terça-feira (25) a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Conhecida como “Capitã Cloroquina” por defender o uso de medicamentos sem eficácia contra a doença, a pediatra cearense obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de não responder a perguntas sobre fatos entre dezembro e janeiro.

A secretária do Ministério da Saúde foi alvo de quatro requerimentos de convocação aprovados pela CPI. Além da propagação da cloroquina, os senadores querem que ela explique o colapso da saúde de Manaus, já que, em janeiro deste ano, o número de internações por Covid-19 disparou na cidade, as unidades de saúde ficaram superlotadas, e pacientes morreram por falta de oxigênio.

Mayra é a nona pessoa a prestar depoimento à CPI, que já ouviu todos os ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro; o atual, Marcelo Queiroga; o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo; o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten; o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres; e o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo.