Em Anápolis para assinatura da concessão de trechos da ferrovia Norte-Sul, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) justificou novo bloqueio no Orçamento Federal, desta vez de R$ 1,4 bilhão. "Se não fizer isso, eu vou pro impeachment. Não vamos pedalar, não vamos descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)", pontuou ele.

Acompanhado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e do ministro Onyx Lorenzoni, Bolsonaro argumentou que encontrou a União "quebrada" e destacou que os estados brasileiros também passam por dificuldades. "O Caiado está com problemas iguais também, acho que é difícil o estado que não está. Não quero culpar quem nos antecedeu. Sabíamos que íamos encontrar isso pela frente e ninguém está reclamando não. Como é que a gente recupera isso? Credibilidade, confiança."

Em seguida, Onyx comparou o orçamento a uma viagem: "É como quem sai para viajar. Se tu gastar todo o teu recurso nos primeiros três dias da viagem e ela durar dez dias, quando chegar no oitavo dia tu não tem mais. Então o que é o contingenciamento? É uma proteção e uma previsão de guardar."

"Ao longo dos próximos meses vai haver um ajuste e os ministros terão os recursos já a partir do mês de setembro, o governo Bolsonaro vai dar condições de que todos terminem o ano funcionando bem", garantiu o ministro.