A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que está à frente da relatoria da comissão que fará um pente fino no chamado supersalários nos Três Poderes, deu uma entrevista ao jornal Estadão explicando o projeto. Ela defende que é que é preciso enfrentar o corporativismo das entidades, principalmente as ligadas ao Judiciário. 

Durante a entrevista, a senadora explicou que a Comissão Especial no Senado, trabalha a regulamentação do salário verdadeiro, e o fim dos salários abusivos. “Ninguém pode ganhar acima do permitido pela Constituição Federal”, coloca, explicando que o teto máximo permitido pela Constituição é de aproximadamente R$ 30 mil, o que atualmente ganha o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Conforme Kátia, com o projeto será regulamentado um salário que contabiliza os benefícios. “Hoje o auxílio moradia, transporte, alimentação são apresentados separado do salário”, coloca. Segundo a senadora, isso não seria mais permitido, os benefícios seriam computados juntos ao salário e o teto seria observado. 

Por fim, a senadora disse que a comissão se reuniu com todos os poderes, judiciário, legislativo e executivo, para debater a proposta. “Estamos recebendo o apoio de todos”, declarou e destacou que não existe retaliação a nenhum dos poderes. Segundo Kátia, o objetivo é concluir o projeto antes do recesso parlamentar, que está marcado para o dia 18 de dezembro. “Queremos que até o dia 7 de dezembro esteja votado no pleno. 

Confira no Estadão a entrevista completa