Atas registradas, prazo para encaminhar o pedido de registro de candidatos esgotado e a capital do Tocantins conta com 11 candidatos para enfrentar a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), em campanha pela reeleição, que começou neste domingo, 27.  A metade das candidaturas é de coligações e a outra metade de partidos isolados. 
 
Sem coligação com outros partidos, disputam candidatos de partidos do centro, como Alan Barbiero (Pode), e da direita, como Dr Joaquim Rocha (PMB), Max Dornellys (PTC), da extrema direita, com Vanda Monteiro (PSL) e de esquerda como Professor Bazzoli (PSOL) e Vilela do PT (PT).
 
O JTo apresenta todas as candidaturas acompanhadas do patrimônio dos candidatos.

ALAN BARBIERO (PODE) 

O candidato já disputou o Executivo de Palmas em 2012 como vice da deputada Luana Ribeiro (PSDB) e também a Assembleia Legislativa, em 2014, quando declarou patrimônio de R$ 1,8 milhão. Passados dois anos, perdeu 9.6% em bens, uma redução de R$ 174 mil, principalmente em negócios com imóveis. Uma das diferenças entre as declarações, é um lote em Palmas no valor R$ 71,7 mil.

BARISON (REPUBLICANOS)

O empresário não disputou outra eleição antes, o que não possibilita comparar a evolução do patrimônio, declarado em R$ 3,6 milhões neste ano. 

CINTHIA RIBEIRO (PSDB)

Das eleições de 2014 quando disputou como vice-governadora com Ataides Oliveira, então no PTN, Cinthia Ribeira (PSDB) aumentou o patrimônio em 90% em relação à declaração de patrimônio levada à Justiça Eleitoral. Naquele ano, o valor declaração era de R$ 1.182 milhão e agora, R$ 2.250 milhões. 
 
Na entre as eleições de 2016, quando era vice de Amastha (PSB), o patrimônio da prefeita praticamente não alterou para este ano. A diferença de 1,7% é um saldo bancário de R$ 38,1 mil que não havia em 2016. Os demais bens são os mesmos de quatro anos. O bem de maior valor na variação e o apartamento 1.502 do Park Imperial, no valor de R$ 800 mil.

DR JOAQUIM, AUMENTO DE 409,7%

O maior aumento patrimonial é do médico Dr Joaquim Rocha (PMB) que declarou R$ R$ 1.8 milhão na eleição para suplente de senador em 2014 e agora tem o patrimônio de R$ 9.4 milhões. A diferença de R$ 7.6 milhões aparece em 50% dos lotes de um empreendimento Girasil (sic) na TO-050, km 10, no valor de R$ 5 milhões e dois Lotes no Aureny IV declarados no valor de R$ 2 milhões.

ELI BORGES (SOLIDARIEDADE)

Eli apresenta diferença patrimonial de R$ 693 mil das eleições de 2018, quando se elegeu deputado federal para este ano. Do valor declarado de R$ 2.963 milhões o patrimônio baixou para R$ 2.270 milhões. A diferença se refere a ausência de veículos, uma fazenda, um imóvel em Palmas e 334 cabeças de gado que estavam na declaração de 2018 e não estão mais.

MARCELO LELIS (PV)

Lelis apresenta redução de 51% do patrimônio declarado em 2014, quando teve a candidatura a vice-governador barrada pela Justiça Eleitoral. A queda é de R$ 1 milhão. 
As principais ausências de uma declaração para outra são os 50% de lotes de terras na quadra 139 do Setor Bueno, no valor de R$ 635.427,00 naquela eleição, e outros 50% de um précio da ACSU SE 60 em Palmas, de R$ 150.146,50. 
 
Não aparece na declaração de agora, o apartamento 2801 da Arse 41, de R$ 154.690,33 e uma casa da Arso 23, de R$ 348.795,00.

MAX DORNELLYS (PTC)

O empresário não disputou outra eleição. Nesta, seu patrimônio declarado é de R$ 836.200,00 referentes à condição de sócio ou proprietário de pelo menos dez empresas além de R$ 180 mil em espécie.

PROFESSOR BAZZOLI (PSOL)

Uma das principais autoridades do Estado e do país em direito urbanístico, o Professor Bazzoli também estreia na disputa pelo Executivo Municipal com o menor patrimônio declarado, R$ 42.200,00, em chapa puro sangue. Sua vice, Lúcia Viana, tem o dobro do patrimônio declarado.

PROFESSOR JÚNIOR GEO (PROS)

Nas eleições de 2016, o deputado tinha patrimônio de R$ 332.732,96. Dois anos depois, na disputa pela Assembleia Legislativa, declarou R$ 657.634,88, um aumento de 97,65%, praticamente o valor de um lote no loteamento de alto padrão Alphaville, no valor de R$ 349.980,00. 
 
Agora sofreu uma redução de 31% com os R$ 453.244,24 declarados nas eleições municipais. 
 
Entre as causas da diferença, um apartamento da 706 teve o valor declarado reduzido dos R$ 162 mil em 2018 para R$ 139.7 mil neste ano. Já o imóvel do Alphavile teve o valor declarado reduzido de R$ 349.9 para R$ 109 mil. 

 

TIAGO AMASTHA ANDRINO (PSB)

Quando disputou uma vaga de deputado federal em 2014, Tiago Andrino (PSB) declarou R$ 344 mil e relacionou uma S10 (2013) de R$ 110 mil e um apartamento do Park dos Ipês de R$ 230 mil. 
 
Ao ser eleito vereador, o patrimônio subiu 26% com um lote de R$ 60 mil e o aumento do valor do apartamento para R$ 280 mil e a queda do preço da S-10 para R$ 93 mil.  Nas eleições de 2018, quando ficou como suplente de deputado federal, reduziu em 21%, mantendo apenas o apartamento de R$ 280 mil de declarou R$ 3.279,78 em depósito, R$ 20 mil em dinheiro e uma poupança de R$ 40 mil. 
 
Em dois anos, o acréscimo patrimonial é de 17% e se referem a um Virtus de R$ 65 mil, R$ 35 em dinheiro e R$ 25 mil de cotas da Cesup.

VANDA MONTEIRO (PSL)

A candidata ingressou na Câmara em 2016 declarando R$ 690 mil. Dois anos depois, o patrimônio havia subido 22% para a disputa que a elegeu deputada estadual em 2018, com acréscimo de R$ 150 mil ao patrimônio. Uma das mudanças se deu no automóvel, de um Prisma de R$ 40 mil para uma Hillux de R$ 120 mil. 
 
Houve também valorização de um lote e uma casa declarada. Para esta eleição, o valor subiu 9% em relação a 2018 (R$ 71 mil), pela valorização dos imóveis e dinheiro em espécie, no valor de R$ 69 mil.

VILELA DO PT (PT)

Quando disputou a Câmara Municipal em 2004, Vilela não declarou nenhum bem. Em 2018, tentou eleger-se deputado federal e declarou R$ R$ 1,6. Esse patrimônio subiu 18% para estas eleições, principalmente pela disponibilidade de resgates de aplicações referentes às empresas, que passou de R$ 1,2 milhão para R$ 1,8 milhão. Contudo, houve redução de R$ R$ 296 mil no saldo de contas bancárias.