Após apresentação de uma proposta para o aumento do índice de 0,75% para 5,0747%, seguindo o INPC, para a Medida Provisória (MP) 12, da Data-base do Executivo, a reunião da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa (AL) foi encerrada sem resolução devido a um pedido de vistas. Os deputados da Comissão haviam se reunidos na quarta-feira, 2, pela manhã e depois novamente a noite.A MP da Data-base vem sendo alvo de polêmica já que o Estado apresentou uma proposta de 1% e os sindicatos, encabeçado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais (Sisepe) pedem o valore de 5,0747%. Durante a reunião da Comissão, o deputado Nilton Franco apresentou uma proposta com o índice pedido pela categoria.Além da Data-Base do Executivo, a reunião também tratou dos projetos de reajustes de outras categorias, Ministério Público Estadual, Judiciário, Assembleia Legislativa e Defensoria, que também tiveram pedidos de vistas na noite da quarta-feira.PedidosConforme o Sisepe, representantes dos servidores públicos requerem Data-base, em conformidade com a Legislação e Constituições Federal e do Tocantins. Sendo: Executivo: 5,07% (INPC de maio de 2018 a abril de 2019) Judiciário: 3,43% (INPC de janeiro a dezembro de 2018) Defensoria: 5,07% (INPC de maio de 2018 a abril de 2019) MPTO: 3,43% (INPC de janeiro a dezembro de 2018) AL: 3,43% (INPC de janeiro a dezembro de 2018)O Sindicato lembra que já foram aprovadas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) os projetos de leis da Data-base do Judiciário no percentual de 3,43%, do Ministério Público Estadual (MPTO) com 3,43%, do Executivo com 1%, da Defensoria Pública com 1%, da Assembleia legislativa de 1%. Os projetos estão sendo discutidos na Comissão de Finanças e tem como relator o deputado Nilton Franco.O deputado Franco devolveu os projetos, mas a reunião foi suspensa para discussão com o representante do Palácio Araguaia, que acontece deputados da base do governo.CCJNa tarde da terça-feira, 1º, no plenarinho da Assembleia Legislativa, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou o projeto de data-base de 1%, contrariando o desejo dos sindicatos que queria a aprovação da data-base de 5,0747%. “Não iremos aceitar esse índice de 1% aprovado agora a pouco, iremos continuar mobilizados”, afirmou o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro ainda na terça, quando convocou servidores para acompanhar a votação na Comissão de Finanças.