As contas consolidadas do município de Carmolândia, cidade distante a 400 km de Palmas, exercício 2018, sob a gestão do prefeito Neurivan Rodrigues de Sousa, foram rejeitadas previamente pelo Tribunal de Contas do Tocantins (TCE-TO), em decisão da Primeira Câmara, na sessão da última terça-feira, 15.De acordo com o relatório, entre as irregularidades apontadas estão o envio sem conteúdo (em branco) de todos os arquivos em PDF exigidos pelo TCE; divergência entre os registros contábeis e os valores recebidos como receitas e registrados no site do Banco do Brasil do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb)no valor de R$332.287,15, em descumprimento ao que determina o a lei, além disso, o órgão apresentou divergência de R$ 993.238,05, na abertura de Créditos Adicionais por anulação de dotação, uma vez que deve ser menor ou igual ao valor das anulações realizadas.Couto MagalhãesO prefeito de Couto Magalhães, cidade distante a 283 km de Palmas, Ezequiel Guimarães Costa, também teve o parecer pela rejeição das contas consolidadas em outra decisão da Primeira Câmara. A rejeição faz referência ao exercício de 2018, enquanto era gestor da cidade. Segundo aponta o TCE, a irregularidade apontada foi no registro contábil da contribuição patronal vinculada ao Regime Próprio de Previdência de 1,87%, inferior ao mínimo obrigatório de 25,73%.Já as contas anuais do município de Pau D’arco, referente ao exercício de 2018, prestadas pelo gestor João Batista Neto, tiveram o parecer pela aprovação.O Jornal do Tocantins tenta contato com as prefeituras de Carmolândia e Couto Magalhães, para saber a versão dos gestores sobre as contas negadas pelo órgão.