A prefeita de Natividade, Martinha Rodrigues Neto, ou Professora Martinha (PTN), e seis familiares seus nomeados para cargos de secretários municipais são alvo de uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO). A ação desta segunda-feira, 29, pede a anulação dos atos de nomeação e a condenação dos envolvidos ao ressarcimento do dano causado à administração municipal.Os promotores de Justiça Isabelle Rocha Valença Figueiredo e Saulo Vinhal, responsáveis pela ACP, afirmam que a ação da gestora configura como ato de improbidade administrativa, por prática de nepotismo, nos âmbitos de enriquecimento ilícito, dano ao erário e violação a princípio da administração pública. O Jornal do Tocantins tentou contato, por telefone, com a gestora, mas não conseguiu retorno. A redação também entrou em contato com Prefeitura Municipal, mas as ligações não foram atendidas. CasoUm irmão e três irmãs, além da sobrinha e cunhado foram nomeados como secretários no início da gestão. Atualmente, dos nomes, quatro ainda estão exercendo a função de secretários. Sendo eles: Gilvan Rodrigues Neto, Gleiciana Aragão Alves, Silvana Jesus Rodrigues, Pascolina Rodrigues Neto, Luana Rodrigues Botelho Neto e Dirsomar Viana da Silva, respectivamente.Conforme o MPTO, as investigações apontaram que apenas duas pessoas desse grupo possuem curso superior, e somente uma delas exerce atividade na administração que tem relação com o seu diploma. Um deles com diploma de engenheiro agrônomo ocupa a Secretaria de Finanças. Outro alvo ocupa duas secretarias, a de Viação, Obras, Limpeza Urbana, Meio Ambiente e Recursos Hídricos e a de Saúde, mas tem somente diploma de ensino médio. “Suas mais relevantes qualidades se restringem ao critério de parentesco com a prefeita”, expõe a ação. -Imagem (1.1074902)