A primeira pergunta da equipe de reportagem do Jornal do Tocantins ao governo do Estado foi: por que esses recursos foram destinados para essas organizações sociais e não para as prefeituras? Os convênios poderiam ter sido firmados com os municípios e ficamos curiosos sobre a escolha do Executivo.

A equipe também questionou: como essas organizações sociais foram escolhidas para firmar os convênios? Estamos falando de entidade que recebeu quase R$ 10 milhões em apenas um ano. Houve um processo de licitação? Até onde o JTo pesquisou não teve.

Outra dúvida é sobre as organizações que estão com prestações de contas de outros convênios em atraso, mas mesmo assim firmam novas parcerias e os recursos são transferidos. Como isso é possível? O governo não tem um controle ou rigor quanto às prestações de contas?

Com base em outras reportagens feitas pelo JTo, sabemos que grande parte dos recursos destinados para esses convênios são oriundos das emendas parlamentares dos deputados estaduais. Tendo em vista que não há licitação para definir a escolha da entidade para realizar o convênio, a equipe perguntou ao governo: os deputados indicam as entidades para firmar o convênio?

Porém, nenhuma das perguntas foram respondidas pela gestão estadual.