A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão preventiva da jornalista Patrícia Lélis, de 22 anos. Ela é acusada de denuncia caluniosa e extorsão contra Talma Bauer, assessor do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).O inquérito foi concluído na última sexta-feira (2) pelo delegado Luiz Roberto Hellmeister responsável pelo caso, titular do 3º Distrito Policial (DP). O delegado solicitou que Patrícia seja presa para responder ao eventual processo.O caso será analisado pela Justiça no Fórum João Mendes, no centro de São Paulo, para saber se algum juiz irá decretar a prisão de Patrícia.No dia 19 de agosto, segundo o delegado, a Polícia Civil recebeu um laudo médico que dizia que Patrícia é ‘mitomaníaca’, que é a pessoa que mente compulsivamente.Relembre o casoPatrícia Lélis registrou boletim de ocorrência contra Talma Bauer em uma delegacia de São Paulo, no dia 5 de agosto. Bauer foi acusado de mantê-la em cárcere privado em um hotel, oferecido dinheiro a ela e a obrigado a gravar vídeos negando que Feliciano teria cometido crimes sexuais contra ela. O assessor de Feliciano chegou a ser preso, mas foi liberado após negar as acusações.Dois dias depois, Patrícia registrou outro boletim de ocorrência, porém na polícia de Brasília por tentativa de estupro contra o deputado. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, na Asa Sul.Segundo Patrícia, O assédio sexual teria sido cometido por Feliciano no dia 15 de junho no apartamento funcional dele na capital federal. Patrícia ainda relatou que o parlamentar a agrediu fisicamente e a manteve presa, lhe oferecendo R$ 15 mil mensais para ser sua amante. Patrícia afirma que recusou a proposta.De acordo com a polícia, além de depoimentos, gravações do hotel obtidas pela polícia levaram a investigação a desmentir a versão da jornalista de que foi sequestrada. Se somadas, as penas dos crimes de denunciação caluniosa e extorsão podem variar de seis a 20 anos de prisão.Com informações G1