Os palmenses voltaram a protestar contra o governo Bolsonaro neste sábado, 2, com uma manifestação pacífica que partiu às 10h23 e percorreu os dois sentidos da Avenida JK, entre a NS-02 e NS-04, e finalizou próximo ao Palácio Araguaia de onde partiu.Com frases e discursos contrários à proposta reformista do governo federal, o ato transcorreu de forma ordeira, com apoio da Polícia Militar, agentes de trânsito e Guarda Metropolitana. Além de críticas à atuação na pandemia, a manifestação aliou ao protesto realizado em todo o país, algumas pautas regionais e municipais, como a volta das aulas 100% presenciais na próxima semana na capital, e a concessão dos parques estaduais, incluindo o Parque do Jalapão, proposto pelo governo de Mauro Carlesse (PSL), O deputado federal Célio Moura (PT) participou do ato de cadeira de rodas, ao lado do pré-candidato ao governo estadual, o ex-deputado federal Paulo Mourão. “Bolsonaro perdeu a sua credibilidade e não tem a menor condição mais de governar, é chamado lá no Congresso Nacional, de pato manco. A população não aguenta mais um governo sem projeto que ataca a democracia e traz a fome para a população, então nós estamos aqui para pedir Fora Bolsonaro, só assim o país pode voltar a respirar a democracia e voltar a ser referência internacional”, criticou Célio Moura.O parlamentar também fez críticas ao governado Carlesse. “É um governador Bolsonarista que não tem projeto para desenvolver o Tocantins, e está com a mão encima do Jalapão, encima dos parques turísticos e que ataca os servidores públicos”. Além do PT, representantes do PSOL participaram do ato. Eleito presidente estadual do PSOL em agosto deste ano, Rogério Xerente, explicou a posição indígenas no ato. “Nós, povos indígenas somos contra o desmonte que está acontecendo no país e somos contra Bolsonaro, por conta dos projetos que afetam os povos indígenas, um projeto do governo para dizimar os povos indígenas. Por isso estamos aqui, porque queremos Fora Bolsonaro, como toda a população que quer ele fora do governo”.A reportagem não percebeu ninguém sem máscara. O ex-presidente do PT no Tocantins, Donizeti Nogueira, participava do ato com uma sacola cheia do equipamento de proteção para distribuição. A movimentação deste sábado, porém, não contou com fitas de isolamento entre os participantes que percorreram cerca de 1 km da avenida com gritos, cantos e palavras de ordem pedindo a saído do presidente Bolsonaro (sem partido).-Imagem (1.2330334)