O deputado estadual Olyntho Neto (PSDB) representará o Tocantins na 26ª edição da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP26), que será realizada na Escócia, na próxima semana, no período de 1° a 12 de novembro. A informação foi divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira, 25.

O parlamentar é investigado por crime ambiental e é suspeito de ter armazenado lixo hospitalar irregularmente.

De acordo com a publicação, as despesas, tais como: hospedagem, viagens aéreas e diárias dos servidores serão custeadas pelo Estado.

Além de Olyntho, também participarão da conferências a deputada Cláudia Lelis (PV) e Ricardo Ayres (PSB).

Também com ônus total para o Estado, relacionado às diárias, hospedagem e passagens aéreas, o Estado convocou  a Secretária do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Miyuki Hyasida. 

Já  com ônus parcial para o Estado, relacionado às diárias e hospedagens, os seguintes servidores da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos: Marli Teresinha dos Santos -  Diretora de Instrumentos de Gestão Ambiental e Francis Rinaldi Frigeri - Gerente de Recursos Energéticos e Mudanças Climáticas.

COP26

A 26ª edição da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas será realizada em Glasgow, na Escócia, entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro. O encontro, que reúne alguns dos mais importantes líderes mundiais, pode ter impacto na vida de todo o mundo.

Investigação

Após ter o pai o advogado João Olinto, dois irmãos Luiz Olinto e Rodolfo Olinto  e as empresas da família - Sancil Sanantônio, Terauk Bioenergia Ltda, Pronorte Empreendimentos Rurais Ltda e Agromaster-, indiciadas no escândalo do lixo hospitalar, o deputado estadual Olyntho Neto (PSDB) é alvo de uma investigação específica da Polícia Civil em Araguaína para apurar a participação dele no episódio. Entre as práticas ilegais imputadas pela Polícia Civil no dia 28 de janeiro de 2019 a  membros e empresas da família do parlamentar, estão crimes ambientais, associação criminosa, falsidade ideológica e exploração de prestígio.

Cerca de 200 toneladas foram encontradas no galpão por fiscais da Vigilância Sanitária após denúncia.

O Jornal do Tocantins aguarda posicionamento da assessoria de imprensa do parlamentar.