Alessandra Sousa
Com informações de Elias Oliveira e Kaio CostaAtualizada às 17h28
A Polícia Federal está à procura do prefeito Carlos Amastha (PSB). Os agentes já estiveram no gabinete dele que fica na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, na prefeitura na Avenida JK e no antigo Paço Municipal que está localizado na Praça do Bosque. A PF também já passou por uma empresa de turismo, localizada na Quadra 104 Sul e foi na região Sul de Palmas em busca do prefeito. A equipe de agentes já retornou à sede da Polícia Federal em Palmas
Segundo a assessoria da PF, o juiz do TRF entendeu hoje que não há prejuízos se o prefeito for ouvido aqui em Palmas com relação à Operação Nosotros. A procura pelo prefeito é para cumprir o mandado de condução coercitiva.
O prefeito é investigado pela Operação Nosotros da PF, que apura um suposto esquema sobre a utilização da máquina pública do município envolvendo o processo de licitação do Bus Rapid Transit (BRT) em Palmas, onde informações privilegiadas estariam sendo passadas para empresas que participaram da concorrência, além de coações a proprietários de terras privadas para que repassem parte das propriedades para grandes imobiliárias. O IPTU elevado também seria usado para coagir.
Amastha deveria depor na PF no último dia 22, mas o depoimento foi suspenso. O prefeito pediu ao Tribunal Regional Federal 1ª Região (TRF 1) em Brasília que a oitiva aconteça na Capital Federal com a presença do Procurador da República e do juiz responsável pela investigação.
Em Brasília
No entanto, há cerca de uma hora o prefeito postou em uma rede social que estaria chegando a Brasília.
Chegando agora em Brasília.Conseguimos marcar com o ministro da Fazenda e chefes dos poderes.Defender o direito dos municípios.Vamos q vamos
— CarlosFrancoAmastha (@AmasthaRompre) 30 de novembro de 2016
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