Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski publicada nesta quinta-feira, 7, cassa liminar que ele mesmo havia dado em dezembro de 2018 que impedia a realização de eleições suplementares em Pugmil até o julgamento final dos recursos da ex-prefeita cassada de Pugmil, Maria de Jesus Ribeiro Mendes (PPS) e seu vice, Elton Coelho (PTB), também cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos para a campanha eleitoral de 2016.O ministro embasou sua posição em julgado do STF de que uma decisão de última ou única instância da Justiça Eleitoral que importe na cassação do diploma ou a perda do mandato de eleito em pleito majoritário é executada imediatamente, independentemente se há recursos de embargos de declaração para julgamento. "Assim, inexiste qualquer óbice à realização do pleito suplementar para o preenchimento do cargo de Prefeito de Pugmil", escreveu Lewandowski.Pugmil teve novas eleições confirmadas após o TRE ter rejeitado recursos contra decisão que cassou o mandato da prefeita Maria de Jesus Ribeiro Mendes (PPS) e seu vice, Elton Coelho (PTB), por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos para a campanha eleitoral de 2016. O município passou por administração de Dircineu Bolina (PSDB) até dezembro de 2018 e, desde janeiro deste ano, é administrado por Nazaré Amâncio (PPS), confirmado por decisão judicial, até novas eleições ou a conclusão do mandato.É provável que não haja tempo hábil para que a eleição ocorra ainda esse ano. Em dezembro o último dia permitido para eleições suplementares é o dia 1º e o Tribunal Regional Eleitoral marcou para esse dia as eleições suplementares de Lajeado.