-Imagem (1.2017511)O Ministério Público que atua no Tribunal de Contas do Tocantins (TCE) e dez servidores do órgão estão reunidos em uma força-tarefa que irá se debruçar sobre todas as contratações emergenciais realizadas pelo Estado e municípios tocantinenses para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.Além do Executivo estadual, pelos menos outros 48 chefes do executivo nos municípios tocantinense publicaram decretos de calamidade pública, medida que facilita, entre outros pontos, gastos acima dos limites e contratação direta de bens e serviços, sem licitação e até confisco desses itens por meio de requisição administrativa e indenização posterior. Até a quinta, 9, a Assembleia Legislativa havia reconhecido a calamidade estadual e na capital. "Nós temos a percepção de que seja necessário tomar medidas extraordinárias, alguns maus gestores vão querer utilizar esse tempo especial para fazer desvios, e invés de usar o dinheiro para prevenir e curar vai usar para enriquecer ilicitamente", explica ao JTo o procurador-geral, que assina o ato criando a força-tarefa formada procuradores Marcos Antônio da Silva Modes, Márcio Ferreira Brito, Oziel Pereira dos Santos e Zailon Miranda Labre Rodrigues. De acordo com o ato do procurador-geral de Contas, cinco servidores do gabinete dele e um de cada gabinete de procurador integram uma comissão auxiliar, formada pelos servidores Alexandre Mascarenhas Lima, Emanoella de Araújo Guimarães, Ingrid Grazianne Alves de Oliveira, Onassis César de Azevedo, Paola Yukari Bueno Ogawa Letouze, Aneli Souza Amaral Cury, Cristiane Gabana de Oliveira, Frederico Lucas Miranda Sousa, George Washington da Silva Bernardes e Wilians Alencar Coelho Júnior.Confira na infografia as atribuições da força-tarefa.