<p>A deputada federal Tabata Amaral (PDT) disse, em entrevista ao programa Poder em Foco, que sentiu-se traída pelo ex-ministro Ciro Gomes e pelo seu partido, PDT. Contrariando a orientação da legenda, ela votou a favor da reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro e chegou a ser suspensa.</p><p>“Me senti traída como eleitora porque eu defendi essa proposta”, disse Tabata. “Votei no Ciro Gomes, votei no PDT porque acreditava no que eles diziam, de defender a responsabilidade fiscal junto com a inclusão social. Para mim, não dá para ser oposição por oposição quando tem gente passando fome”.</p><p>À época da votação da reforma no Congresso, Ciro, que foi candidato à presidência da República em 2018, disse que “ninguém pode servir a dois senhores” e sugeriu que Tabata fosse para o MBL (Movimento Brasil Livre).</p><p>A deputada entrou com ação na Justiça para trocar de partido sem perder o mandato, mas, até o momento, segue no PDT.</p><p>Na entrevista, Tabata relatou que sofre preconceito no Congresso Nacional por ser mulher e jovem. “Já disseram que eu não tinha capacidade de escrever 1 relatório. Então é diariamente as pessoas te questionando, aí comentam a cor do seu batom, que não tem nada a ver com o que você está votando, comentam da roupa. Chega uma hora que você tem de concentrar e trabalhar, sabe?”, afirmou.</p><p><strong>PODER EM FOCO</strong><br />O Poder em Foco é um programa semanal realizado por meio de parceria editorial entre SBT e Poder360 que vai ao ar por volta da meia-noite (sempre depois do Programa Silvio Santos).</p><p>Além da transmissão nacional em TV aberta, a atração também pode ser vista simultaneamente, ao vivo e “on demand” nas plataformas digitais do SBT Online e na íntegra no canal do YouTube do Poder360. A entrevista com Tabata foi gravada na quarta-feira (27).</p>

'Me senti traída', diz Tabata Amaral sobre Ciro Gomes

Política

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Matéria - Politica - JTO

<p>A candidata Janad Valcari (PL), que disputa eleições à Prefeitura de Palmas, participou de entrevista no Jornal Anhanguera 1ª Edição (JA1) desta quarta-feira (25). Ela falou sobre as investigações em processos cíveis e criminais contra ela, e explicou propostas para o transporte público, centros municipais de educação infantil e como pretende custear benefício do "Cartão Farmácia".</p>

<ul>
	<li><a href="http://globoplay.globo.com/v/12952772/" target="_blank">Veja aqui a entrevista completa</a></li>
</ul>

<p>"Vamos sim fazer com que o cartão farmácia chegue ao nosso idoso. Para que eles possam ter condição. Nós temos hoje um orçamento de mais de R$ 2 milhões. Sem falar que não se faz gestão sem apoio político. Eu tenho hoje os melhores lideres políticos que gostam de Palmas ao meu lado. Com essa união, nós vamos buscar recursos para que a gente possa implantar todos os nossos projetos", disse.</p>

<p>Janad é a terceira a participar da série de entrevistas feitas com os candidatos à Prefeitura de Palmas no JA1. Na segunda-feira (23), esteve presente Lúcia Viana (PSOL) e na terça o candidato Professor Júnior Geo (PSDB). O próximo será Eduardo Siqueira Campos (Podemos) no dia 26.&nbsp;A ordem foi definida por sorteio.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/junior-geo-psdb-fala-sobre-apoio-da-prefeita-e-gest-o-independente-dar-continuidade-ao-que-foi-bom-e-ampliar-1.3179186" target="_blank">Júnior Geo (PSDB) fala sobre apoio da prefeita e gestão independente: 'Dar continuidade ao que foi bom e ampliar'</a><br />
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/politica/lucia-viana-psol-diz-que-vai-criar-cozinha-comunitaria-e-politicas-para-pessoas-em-vulnerabilidade-social-1.3178682" target="_blank">Lúcia Viana (PSOL) diz que vai criar cozinha comunitária e políticas para pessoas em vulnerabilidade social</a></div>

<p>Cada candidato será entrevistado durante 20 minutos. Por ser um programa ao vivo, os participantes poderão ter até 30 segundos de prorrogação para concluir a fala. O jornal inicia às 11h45. Confira abaixo os principais pontos da entrevista.</p>

<h2><strong>Investigações</strong></h2>

<p>Questionada sobre as investigações por contratações suspeitas de uma banda, a candidata disse que o processo está em trâmite explicou sobre o caso dos 'Barões da Pisadinha'.</p>

<p>"Sobre a banda, nós não temos outra banda 'Os Barões da Pisadinha', ela é única no país. Antes deu estar política, ela já fazia sucesso. Então, eu tenho um orgulho de ver que eu peguei a banda pequenininha, onde ninguém acreditava neles e fez essa explosão total. Não existe nenhum procedimento ilegal e nem imoral, até porque nós temos o Romário, que ele quando ia fazer as representações, ele tinha que assinar o documento. Frank Aguiar, deputado, também era cantor e precisava assinar o documento. Então isso já existe uma jurisprudência. Onde se é única, não tem como participar de licitação porque não há concorrência. Então isso é extremamente legal, extremamente certo. Eu sou advogada conheço das leis e jamais faria algo que viesse deixar com que a nossa cidade aparecesse aí nos jornais como está acontecendo hoje".</p>

<p>A candidata também falou sobre as investigações contra o ex-marido e disse que ele não terá papel na gestão dela. Veja no vídeo abaixo:</p>

<h2><strong>Mandatos</strong></h2>

<p>A candidata falou durante a entrevista que pretende concluir mandato, se eleita, e deve tentar a reeleição.</p>

<p>"Não vamos ficar só os quatro anos, nós vamos fica oito anos porque Palmas precisa fazer muita coisa. Eu sei que em quatro anos vou resolver muitas situações, mas é preciso para cuidar de Palmas e colocar ela no trilho do sucesso para que a gente possa fazer as coisas necessárias".</p>

<h2><strong>Transporte público</strong></h2>

<p>Janad falou que pretende privatizar o serviço do transporte público e manter o valor ofertado atualmente, de R$ 3,85.</p>

<p>"Eu andei de ônibus, eu precisei do transporte público, eu passei por debaixo da catraca porque a minha mãe não tinha condição de pagar o vale transporte, então na minha época já era ruim. Eu rodava a cidade inteira para chegar no local de trabalho, para chegar na faculdade, e hoje está pior. Eu nunca vi ônibus pegar fogo. Ano passado nós vimos quatro ônibus. Infelizmente hoje tudo o que acontece a prefeitura, ela não atende. Liga eles não respondem. Nós vamos sim trazer essa responsabilidade, fazer uma parceria público-privada. Ou seja, vamos terceirizar esse serviço com um compromisso, que a responsabilidade das tarifas serão coordenadas pelo município. Que é uma coisa que eu acho importante, até parabenizo a gestão, por não ter elevado nenhum centavo. Que é uma briga minha, o valor tem que manter o mesmo. E na nossa gestão nós vamos fazer isso, mas precisamos de ter concorrência, porque quando se tem concorrência nós temos mais condições de que as pessoas podem melhorar o trabalho. Teremos ônibus novos, com ar-condicionado, linhas inteligentes".</p>

<h2><strong>Saúde</strong></h2>

<p>A candidata falou sobre suas propostas para a saúde de afirmou que pretende construir um Hospital Municipal e que deve assumir demanda de atendimentos de baixa e média complexidade.</p>

<h2><strong>Janad Valcari</strong></h2>

<p>Janad Valcari tem 40 anos, é advogada, administradora de empresas, neuropsicopedagoga, tecnóloga em gestão e empresária no ramo da educação. Foi eleita vereadora de Palmas em 2020, e escolhida internamente como presidente da Câmara Municipal. Antes de terminar o mandato, em 2022, se candidatou à Assembleia Legislativa e foi eleita como deputada estadual, cargo que ocupa atualmente.</p>


Janad Valcari (PL) comenta investigações e diz que vai cumprir propostas

Eleições 2024

<div>A cantora Iza, grávida de seis meses, anunciou em suas redes sociais que está separada do jogador Yuri Lima.</div><div>&nbsp;</div><div>"Ele me traiu. Mantinha conversas com uma pessoa que ficava antes de ficar comigo. E vocês vão conhecer ela porque ela quer muito ser conhecida", avisou a cantora.</div><div>&nbsp;</div><div><strong>Leia Também:&nbsp;</strong><br />-<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/magazine/a-flor-do-buriti-filme-com-atores-ind%C3%ADgenas-estreia-na-capital-1.2795223" target="_blank">&nbsp;‘A Flor do Buriti’: filme com atores indígenas estreia na capital</a><br />-&nbsp;<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/magazine/espet%C3%A1culo-sobre-homofobia-ter%C3%A1-apresenta%C3%A7%C3%A3o-gratuita-em-palmas-1.2795178" target="_blank">Espetáculo sobre homofobia terá apresentação gratuita em Palmas</a></div><div>&nbsp;</div><div>Iza não chegou a confrontar o parceiro sobre a traição. Foi direto para o Instagram. Yuri foi informado de que seu relacionamento acabou ao mesmo tempo que 18,4 milhões de seguidores.</div><div>&nbsp;</div><div>"Não vejo outra saída. Esse caldo já entornou", disse a cantora no início do vídeo. "Eu e o Yuri não somos mais um casal. "Vai ser um circo de gente querendo fama, mentiras expostas, sujeira", prevê Iza.</div>

Grávida de seis meses, Iza diz que foi traída e se separa

Magazine

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<div>Boa praça como parece, Carlos Alberto de Nóbrega garante que dá entrevistas com a mesma serenidade com que argumentou com os assaltantes que o fizeram de refém em sua chácara no interior de São Paulo há 13 anos. Minutos antes de sentar com este repórter, porém, sua expressão era dura.</div><div>&nbsp;</div><div>Agora não adianta pedir desculpa, ele repetia, mirando estarrecido um pedaço de persiana no chão. Um integrante da equipe de reportagem havia tirado ela do trilho, por acidente, para deixar o sol entrar no apartamento do humorista, em Alphaville, bairro nobre de Barueri, em São Paulo.</div><div><p>Leia também:<br />-<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/magazine/autora-de-jogos-vorazes-anuncia-novo-livro-da-saga-para-2025-1.2790735" target="_blank">Autora de 'Jogos Vorazes' anuncia novo livro da saga para 2025<br />-</a><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/magazine/johnny-depp-vai-interpretar-satan%C3%A1s-em-novo-filme-dirigido-por-terry-gilliam-1.2790549" target="_blank">Johnny Depp vai interpretar Satanás em novo filme dirigido por Terry Gilliam</a></p></div><div>Zangado, disse não gostar de quem mexe nos itens da casa, apesar de sua autorização. Mas o aborrecimento se foi com a mesma rapidez com que surgiu. Carlos Alberto dispensou as desculpas e voltou a posar para as fotos, trocando a testa franzida pelos dentes à mostra.</div><div>&nbsp;</div><div>Aos 88 anos, o criador e diretor do programa "A Praça é Nossa", exibido no SBT desde 1987, rememora agora sete décadas de carreira. À frente do humorístico mais longevo da televisão --cuja primeira versão, "A Praça da Alegria", foi criada por seu pai, Manuel de Nóbrega, nos anos 1950--, Carlos Alberto virou sinônimo de comédia brasileira e figura essencial para a construção da emissora de Silvio Santos.</div><div>&nbsp;</div><div>Tanta gente passou pelo seu banco nesses 37 anos, mas Carlos Alberto permanece lá, sob a pele de um aposentado que tenta sem sucesso saber o que acontece no mundo lendo o jornal do dia, enquanto é interrompido por uma horda de personagens absurdos. Carlos Alberto, como seu programa, é um espécime em extinção.</div><div>&nbsp;</div><div>"É meio antipático o que vou falar, mas a entrevista de hoje pode ser a última que eu dê. Porque três gerações já me conhecem, então não tem mais o que perguntar para mim. Sou obrigado a ir em podcasts ou receber vocês em casa para falar de coisas que já estão cansados de saber."</div><div>&nbsp;</div><div>São opiniões que podem desagradar um mundo em alerta, no qual toda pessoa pública se esconde atrás de um assessor, com medo do cancelamento. Mas não</div><div>Carlos Alberto. Ele diz, por exemplo, que levou uma bronca velada do SBT quando disse numa entrevista que Silvio Santos --ausente há dois anos-- provavelmente não voltaria a aparecer em frente às câmeras.</div><div>&nbsp;</div><div>"Ele ficou louco da vida. Teve um B.O. danado na empresa. Foi proibido qualquer pessoa falar sobre a vida dele. Aquilo foi para mim. Só que ele não podia falar direto a mim por questões óbvias, né? Temos 70 anos de amizade."</div><div>&nbsp;</div><div>Ainda sobre os bastidores do SBT, Carlos Alberto sugere que Eliana só vai sair do canal porque teria levado uma rasteira na empresa. O contrato de 15 anos da apresentadora acaba neste mês, e muito se especula sobre seu futuro.</div><div>&nbsp;</div><div>"Eliana não vai para a Globo ainda, isso eu garanto. Somos amigos. Ela está estudando as possibilidades. Para a Record é que não vai. Nem para a Band", diz ele.</div><div>&nbsp;</div><div>"Mas é uma pena. Ela saiu por motivos sobre os quais tinha razão. Eu faria a mesma coisa. Sempre falei para o Silvio que por dinheiro eu não sairia do SBT, mas se pisassem no meu pé, sim", afirma, se recusando a explicar a suposta perfídia.</div><div>&nbsp;</div><div>Sem Eliana, o SBT enfrentará uma nova etapa nas mudanças de sua programação, em busca de uma sobrevida sem Silvio Santos. O próprio Carlos Alberto não o vê há três anos. "Meu carro ficava ao lado do dele no SBT. Era o meu, o dele e o da Hebe, que nunca ia. Quando chego e vejo aquela vaga vazia, me bate uma saudade."</div><div>&nbsp;</div><div>A amizade entre os dois surgiu após uma briga de negócios, na década de 1970, que os afastou por 11 anos. Carlos Alberto já era um redator de sucesso, tendo escrito para um punhado de programas com o pai, que, além de criador do Baú da Felicidade, ajudou a formatar a comédia de rádio e TV no século passado.</div><div>&nbsp;</div><div>Quando seu pai morreu, em 1976, Carlos Alberto escrevia para "Os Trapalhões", primeiro na TV Tupi, e depois na Globo, onde ficou por dez anos. Saiu de lá, ofereceu sua "Praça" para Silvio, que recusou, e levou a ideia à Band.</div><div>&nbsp;</div><div>Após ver o programa na concorrência, Silvio mudou de ideia e tirou Carlos Alberto da Band duas semanas após a estreia para criar "A Praça É Nossa" no SBT. Foi quando a vida do humorista mudou. E se o programa foi um sucesso por anos, Carlos Alberto deve muito à genialidade do pai.</div><div>&nbsp;</div><div>De certa forma o mesmo pode ser dito sobre a nova presidente do SBT, Daniela Beyruti, terceira filha de Silvio, que assumiu a batuta da empresa no ano passado. Ela vem sendo criticada por insistir em novos programas que fizeram a audiência do canal cair, como o matinal Chega Mais. Um dos seus acertos, em termos de público, foi o Sabadou com Virginia, apresentado por Virginia Fonseca, que tem quase 50 milhões de seguidores no Instagram.</div><div>&nbsp;</div><div>"Daniela quer a juventude, os influenciadores, e está pagando caro, porque a audiência cai", diz Carlos Alberto. "Mas pelo menos há uma qualidade: ela está tentando. Seria péssimo se continuasse com a política do pai. A troca foi muito rápida, mas necessária. Tinha que dar uma sacudida. Daniela tem que pegar essa Virginia e botar a cara para bater. Se está dando três pontos de audiência, depois vai dar cinco ou seis."</div><div>&nbsp;</div><div>Apesar disso, Carlos Alberto desconfia dos cruzamentos entre TV e influenciadores digitais. "Cada macaco no seu lugar. A televisão está precisando de caras novas, mas uma coisa é você estar na sua casa, dançando, brincando, dizendo 'eu uso esse produto'. Outra coisa é segurar duas horas de programa."</div><div>&nbsp;</div><div>Suas críticas se estendem à Globo, que está "indo para um caminho horrível", ele afirma, ao dar fim à programação de humor do canal após a saída de Marcius Melhem, que era diretor do núcleo de humor. No ano passado, Carlos Alberto disse que Melhem seria uma boa adição ao quadro de funcionários do SBT, mas que não oficializou um convite. "Agora parece que é tudo mentira. Ele vai se livrar de todas essas acusações. Ele foi julgado e condenado por todo mundo, e isso é sacanagem", diz.</div><div>&nbsp;</div><div>Carlos Alberto não esconde seu desprezo pelo politicamente correto. Ele considera que quem faz humor sai perdendo pelo que chama de imposições exageradas de um grupo minoritário --"e bota minoritário nisso", reforça.</div><div>&nbsp;</div><div>Por outro lado, abomina piadas de cunho ofensivo com gays e pessoas negras, o que outrora já fora a tônica de vários quadros de "A Praça é Nossa" --que até hoje vez ou outra brinca com estereótipos de gênero, sexualidade e com caricaturas regionais, mas já sem a frequência do passado, com tipos como a Vera Verão, de Jorge Lafond, ou a Velha Surda, de Roni Rios.</div><div>&nbsp;</div><div>A saída do programa, nos últimos anos, de nomes como Maurício Manfrini, o Paulinho Gogó, Moacyr Franco e Matheus Ceará, também foram sinais de uma decaída. "Fazer uma pessoa rir é muito difícil. O humor da 'Praça' vai acabar. A Globo, com essa maldita mania de ser radical, está preocupada em mostrar um Brasil triste. Agora só fazem seriados violentos, com estupros. Chega o que a gente vê na rua", ele diz, pouco antes de a Globo anunciar uma nova diretoria dedicada ao humor.</div><div>&nbsp;</div><div>Mas seu desagrado vai além. Para Carlos Alberto, a maior emissora da América Latina não faz mais bom jornalismo. Apesar disso, o humorista se orgulha ao dizer que foi citado no Jornal Nacional, graças uma homenagem prestada a ele por Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados em 2019. "Eu achava que eu só apareceria no jornal quando morresse", diz.</div><div>&nbsp;</div><div>Carlos Alberto, que votou em Bolsonaro, é há anos desafeto declarado de Lula, de quem falou mal no programa Roda Viva, da TV Cultura, sugerindo que ele era um candidato inferior por não ter se graduado na faculdade. Hoje ele se arrepende. "Ainda que eu não goste, ele é meu presidente, então vou respeitar."</div><div>&nbsp;</div><div>O humorista se mudou recentemente para um apartamento em Alphaville. Antes, morava numa casa. Fez isso para não ter que subir e descer escadas --no final do ano passado, caiu dos degraus em seu sítio e bateu a cabeça com força no chão, o que lhe causou um sangramento na cabeça.</div><div>&nbsp;</div><div>"Não tive medo de morrer. Nem na Covid nem na queda. Alguma coisa me dizia que ia acabar em pizza", diz. "Meu medo era ter um AVC. Essa seria a única coisa que me faria parar de trabalhar. Cara, eu quero viver, não quero ficar no sítio esperando a morte."</div><div>&nbsp;</div><div>Hoje é difícil ele ir a festas. Pensa bem antes de aceitar convites para programas de TV e evita viajar a trabalho. Gosta mesmo é de ficar em casa com a família. Sua praça é o único compromisso com o qual ele não falha --decora o texto às terças, grava às quartas e edita às quintas, religiosamente.</div><div>&nbsp;</div><div>"Por pior que seja o problema que a gente tem, quando entramos naquele estúdio, baixa um santo e esquecemos. Eu não trabalho lembrando que minha mulher está doente, que meu filho teve um problema ou até que quebraram a minha cortina", diz, com sua gargalhada inconfundível.</div><p>&nbsp;</p><p>&nbsp;</p>

Carlos Alberto diz se preocupar com SBT sem Silvio Santos, critica Globo e elogia Marcius Melhem

<p>O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou ter paciência para transformar a aliança regional firmada com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), num acordo nacional.</p><p>PDT e PSD fecharam uma aliança no estado cuja cabeça de chapa ainda será definida. A sigla de Paes, comandada pelo ex-ministro Gilberto Kassab, mantém publicamente a intenção de lançar um candidato à Presidência.</p><p>Ciro afirmou que a aliança no Rio de Janeiro independe de um acordo nacional, mas declarou ter paciência para manter as conversas.</p><p>"Sob o ponto de vista nacional, paciência, paciência, paciência. Hoje ele tem uma delicadeza que eu respeito muito. Ele pertence a um partido que tem [pré-]candidato", disse o ex-ministro, após participar da reunião do secretariado comandado por Paes.</p><p>O pedetista afirmou que a forma de construção de sua candidatura difere da do ex-presidente Lula, a quem acusou de prejudicar os partidos de esquerda.</p><p>"Não sou como o Lula. Lula está destruindo os partidos, o PSOL, PC do B, PSB porque para o Lula tem que ficar o PT sozinho. O único partido progressista que resiste a isso é o PDT", disse ele.</p><p>"Derrotar Bolsonaro é uma questão gravíssima, urgente e imediata. O Lula está tentando que seja só essa, quando não é só essa. Mais grave do que essa é o que pretendemos colocar no lugar da terra arrasada que vai ficar. O Lula tem despolitizado o debate de uma forma muito perigosa."</p><p>O PSD tem como pré-candidato o presidente do Senado, Rogério Pacheco. As dúvidas do senador em abraçar a campanha iniciaram uma discussão sobre a troca do postulante da sigla. Há articulações para atrair o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ou o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung para o partido e assumir o posto.</p><p>Os dois partidos têm pré-candidatos ao governo fluminense: o ex-prefeito Rodrigo Neves (PDT) e o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz (PSD). Os dois participaram do encontro neste domingo.</p><p>Ciro afirmou que o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato ao governo com apoio do PT, "entrou no jogo do Lula".</p><p>"Não é um jogo sério para o Rio de Janeiro. É um jogo de carreirismo particularista que não tem nada a ver com a sorte do Rio. Lula lançou a Márcia Tiburi candidata a governadora no Rio de Janeiro. Apoiou Sérgio Cabral a vida inteira. O Freixo não tem nenhuma opinião sobre isso? Eu tenho", disse Ciro.</p><p>Eduardo Paes não falou após a reunião de seu secretariado. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, afirmou que Lula está com "certo salto alto" na discussão sobre alianças políticas no estado.</p><p>Rodrigo Neves afirmou que aliança busca unir "as duas melhores escolas de gestão do Rio de Janeiro". O discurso tem como objetivo ressaltar a falta de experiência de Freixo em cargos do Executivo.</p><p>"[Vamos unir a] Tradição do PDT em Niterói de boas administrações, antes do meu governo e depois, e a boa escola de gestão do prefeito Eduardo Paes. Essa unidade é importante para ganhar a eleição e para fazer o diálogo para reconstruir o Rio. Nossos adversários não têm o que mostrar ou histórico de boa gestão. Freixo nem experiência tem."</p><p>O presidente do PDT, Carlos Lupi, afirmou que ainda há articulação para incluir novos partidos na aliança para ampliar a presença da chapa na Baixada Fluminense.</p><p>&nbsp;</p>